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segunda-feira, 19 de julho de 2010

MMA japonês corre em busca de investimento


Por Guilherme Cruz

Foto cortesia FEG


Até 2007, o Japão era o centro das atenções do MMA mundial. Porém, a situação começou a mudar quando o Pride foi comprado pelo UFC, dando seu último suspiro em Las Vegas. A partir daí, o domínio do Ultimate foi imediato. Três anos depois, os promotores japoneses perceberam que precisam se movimentar para voltar a lucrar com o MMA.

“Quando K-1 e Pride brigavam entre si, 80% do mercado estava no Japão. Agora é o contrário. Estamos preocupados que o Japão está ficando para trás se deixarmos isso continuar. É inaceitável. Precisamos mudar nosso modelo de negócios”, afirmou Sadaharu Tanikawa, produtor do Dream e K-1, revelando que os eventos estão perto de fechar parceria com um grupo de investimento. “Vamos trabalhar para crescer no mercado asiático, e vamos continuar com os nossos eventos com transmissão nas TVs japonesas.

Apesar de o principal mercado do MMA atual estar nos Estados Unidos, o promotor revelou que o interesse da parceria não é chegar à Terra do Tio Sam. “Os Estados Unidos já é desenvolvido e não será lucrativo. Não temos chances na América, então vamos nos espalhar por todo o mundo”, revelou Tanikawa, que busca expandir seus negócios pela Coréia do Sul, China, Japão e a Europa. Apesar da perspectiva de investimentos de até US$ 200 milhões, o banco chinês PUJI ainda precisa conseguir empresas dispostas a injetar a grana no MMA.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

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