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sábado, 24 de setembro de 2011

Raio-x de Jones x Rampage: Quem vence?


Por Fernando Zanchetta, do Yahoo! Esportes

Foto UFC

Jon Jones x Rampage Jackson colocará frente a frente duas gerações de lutadores e tem grande potencial para ser eletrizante como atração principal do UFC 135, sábado (24), em Denver, Estados Unidos.

Atual campeão, o prodígio Jones defende pela primeira vez o mérito contra o falastrão - e desafiante da vez - Rampage, que já deteve o cinturão em 2007. O combate conta com diversas peculiaridades que podem fazer a diferença. Abaixo, analisamos algumas delas.

(Im)previsível

O confronto estilístico promete ser acentuado. Com envergadura de 2,14m, Jones desenvolve o alcance “monstro” com maestria da longa para a média distância. Não é propriamente um atleta de carga bruta nos golpes, mas utiliza com sabedoria recursos que potencializam socos, chutes, cotoveladas e joelhadas, como giros e fintas inusitadas.

O Wrestling - sua modalidade de origem - é bastante agressivo e facilita estabilizar posições e vantagens por cima, no chão. Nesta área, usa cotoveladas brutais em diversos ângulos e já surpreendeu com finalizações muito técnicas.

Contra Shogun, Jones mostrou personalidade em aceitar as trocas de golpes desde o começo. Resta saber se desta vez atuará com tática neutralizante das características do oponente.

Atleta mais “força bruta” e menos estratégico, Rampage tem estilo mais unidimensional e pouco suscetível para mudanças radicais. Mesmo assim, o bom poder de absorção dos golpes e o “queixo duro” são características fortes.

Com bom poder de nocaute em ambos os punhos, mesmo com menos variações nos ataques, a potência dos cruzados é um dos destaques, sobretudo na curta distância, onde se sente confortável para golpear ou aproveitar vantagens nos momentos de clinche. Tem também padrão de quedas bastante ofensivo. A defasagem principal é a luta no solo, ainda um tanto básica e estritamente defensiva.

Olho vivo?

Um episódio chamou atenção nos bastidores do combate. Desconfiado de que algum integrante da equipe de Jones estaria infiltrado para transmitir informações dos treinos, Rampage forjou contusão e contou apenas aos supostos 'espiões'.

Pouco depois, a notícia repercutiu na imprensa e cúpula do UFC, que entrou em contato com os empresários de Rampage para saber se o fato era verídico. O atleta afirmou que só havia falado sobre o caso com duas ou três pessoas ,e que a suposta 'espionagem' estava mais que evidente.

O campeão se defendeu e alegou que não precisa de qualquer apelação para vencer o adversário. "Espionar um cara que luta da mesma forma há anos seria grande bobagem, além de algo totalmente inútil. Não é preciso nada disso", respondeu Jones. Polêmica pouca é bobagem.

O mito da primeira

Mesmo embalado pela boa fase na carreira, Jones terá pela frente o desafio que mais afeta psicologicamente dez entre dez campeões: a primeira defesa do título.

A necessidade de provar que realmente é o campeão e parar a grande rotatividade do cinturão da categoria (vigente já há mais de quatro anos), o “hype” de marketing e promoções tem sido grande sobre o campeão mais jovem do Ultimate (23 anos), desde a incorporação das categorias de peso. O atleta faz o estilo bonachão e amigão dos fãs, mas resta saber as reais consequências de tanto assédio, acrescida do peso da fama, não começarão atrapalhar.

Rampage foi campeão em 2007, quando venceu Chuck Liddell por nocaute (UFC 71). Depois, passou pela primeira defesa contra Dan Henderson (UFC 75) e perdeu o mérito na disputa seguinte, para Forrest Griffin (UFC 86), já em 2008.

As últimas atuações do lutador foram um tanto polêmicas e mornas (contra Lyoto Machida e Matt Hamill, respectivamente), mas tudo pode acontecer. Mesmo como azarão em todas as bolsas de apostas para o desafio, Rampage confia na vivência no esporte para surpreender.

PALPITE: a dominância de Jones é inerente. Ele é o cara a ser batido no UFC. Rampage apresenta diversas brechas no jogo, que podem ser fatais frente ao adversário da vez. Assim, Jon Jones vence por finalização ou nocaute técnico no terceiro assalto.

Minota diz que Cigano merece ser campeão


Por Guilherme Cruz

Foto UFC

Único brasileiro a conquistar o cinturão dos pesos pesados do UFC, Rodrigo Minotauro estará no corner de Junior Cigano, no dia 12 de novembro, data em que seu pupilo disputa o título da categoria contra o invicto Cain Velasquez.

Em conversa com a TATAME, Minotauro exalta a evolução do jovem lutador, que venceu as sete lutas que disputou no UFC, e aposta em sua vitória contra Velasquez, justamente o último a vencê-lo no UFC. “Ele merece disputar o cinturão e merece ser campeão”, disse Rodrigo, que ajudará nos treinos do amigo em Salvador, Bahia. “Ele já começou o camp e está treinando duro, focado... Ele é perigoso em pé, está melhorando no Muay Thai, chutando mais, e está muito bem no chão... Ele merece ser campeão, e vai ser campeão”.

Siga as emoções do ADCC na Inglaterra


Por Guilherme Cruz

Colaboração e fotos Eduardo Ferreira, direto da Inglaterra

Chegou a hora da ação no ADCC 2011, maior torneio de luta agarrada do planeta. Os maiores nomes do Jiu-Jitsu, Submission e Wrestling já se pesaram e estão prontos para a ação nos tatames de Nottingham, Inglaterra, e você não perde nenhum lance na TATAME. Clique aqui para seguir em tempo real no nosso Twitter e acesse o site da Budo Videos para assistir ao Ivo, em seu pay-per-view.

MASCULINO:

Até 66kg:

Rafael Mendes x Bruno Frazzatto

Justin Rader x Timo-Juhani

Robson Moura x Greger Forsel

Ryan Hall x Tetsu Hadairo

Rubens Cobrinha x David Marinakis

Nicolas Renier x Barret Yoshida

Jeff Glover x Tom Barlow

Rafael dos Santos x Marko Ramos

Até 77kg:

Em busca do tetracampeonato, Marcelo Garcia finaliza David Hart com uma guilhotina. Radicado em Nottingham, onde comanda uma academia, Victor Estima contou com o apoio da torcida e eliminou Sanshiro Nakakura. Kron Gracie foi rápido no gatilho ao finalizar Jason Manly. Em duelo de brasileiros na primeira fase, Murilo Santana eliminou Jorge Britto. Cláudio Calasans finalizou Daniel Strauss rapidamente. Augusto Tanquinho finalizou Vagner Rocha, atleta do UFC, no pé. Com uma queda no fim, Leozinho Vieira elimina Enricco Coco numa luta apertada. JT Torres elimina Clark Gracie e também avança.

Quartas-de-final

Marcelinho Garcia x Victor Estima

Kron Gracie x Murilo Santana

Cláudio Calasans x Augusto Tanquinho

Leozinho Vieira x JT Torres

Até 88kg:

Menos de um mês depois de vencer no UFC Rio, Rousimar Toquinho deu uma linda queda em Dan Schon antes de finalizar na sua tradicional chave de tornozelo. Rafael Lovato suou, mas passou por Jeon Kwang. Campeão de 2009 no peso acima, Pablo Popovitch estreou com vitória sobre Zbigniew Tyska. Sérgio Moraes passou sufoco numa chave de pé, mas eliminou James Harbison. Romulo Barral encaixa a kimura em Kyle Griffin, mas o tempo acaba e o campeão mundial é eliminado pela primeira zebra do ADCC, irmão de Tyson Griffin. Na luta mais demorada entre as oitavas-de-final, Gunnar Nelson eliminou Marko Helen.

Quartas-de-final

Rousimar Toquinho x David Avellan

Rafael Lovato x Kyle Griffin

Pablo Popovitch x Sérgio Moraes

André Galvão x Gunnar Nelson

Até 99kg:

Vindo de grande vitória no MMA, Braga Neto finaliza Igor Praporschchikov no triângulo e é o primeiro a garantir vaga nas quartas-de-final. Na próxima fase, ele encara João Assis, que finalizou James Poupolo. Xande Ribeiro garante a montada e finaliza Kari Peltola em sua primeira luta. Shinsho Animal mostrou muita, muita resistência contra Lúcio Lagarto, não batendo diante de diversos mata-leões, mas acabou caindo por pontos. Sensação do pano, Rodolfo Vieira estreou no ADCC com uma finalização sobre Joseph Lee Baize, no arm-lock. Por pontos, Dean Lister eliminou Augusto Ferrari.

Quartas-de-final

Xande Ribeiro x Lúcio Lagarto

Braga Neto x João Assis

Rodolfo Vieira x Antônio Peinado

Dean Lister x James Brasco

Acima de 99kg:

Primeiro a vencer, Roberto Cyborg finalizou Sekine Hideki em poucos segundos, com um arm-lock. Ele encara Glover Teixeira, que finalizou Jarrode Bunch com uma guilhotina, nas quartas. Fabrício Werdum finaliza Alexander Trans e também avança. Seu oponente sai da luta entre Jeff Monson e Mateusz Juskowiak, que não rolou ainda pois Monson perdeu o vôo para a Inglaterra. Bronze em 2009, Vinny Pezão avança, mas não finaliza a primeira. José Junior finaliza Bruno Bastos no tornozelo e avança para as quartas. Janne-Pekka eliminou Rodrigo Artilheiro, por finalização.

Quartas-de-final

Fabrício Werdum x Jeff Monson/Mateusz Juskowiak

Roberto Cyborg x Glover Teixeira

Vinny Pezão x José Junior

Janne-Pekka x Gegardi Rinaldi

FEMININO:

Até 60kg:

Luanna Alzuguir x Cat Zingano

Michelle Nicolini x Lara Jayne

Rosi Sexton x Takayo Hashi

Sara Svensson x Krya Gracie

Acima de 60kg:

Gabi Garcia x Devi Ahuja

Penny Thomas x Talita Nogueira

Ida Hansson x Katrina Weilbacher

Hannette Staack x Fiona Muxlow

Royler com sentimento de “dever cumprido”


Por Erik Engelhart

Foto Erik Engelhart

Filho de Hélio Gracie e irmão de Rickson, Royce e Rolker, Royler Gracie sempre foi o mais franzino dos irmãos, mas nunca deixou a desejar quando o assunto era valentia. Prova disso é que ainda garoto, aceitou encarar Eugênio Tadeu, que já lutava Vale-Tudo profissional na época, em um duelo que aconteceu, no melhor estilo “portas fechadas”. Após duelar durante 50 minutos, foi decretado o empate e Royler provava ali que poderia fazer frente a qualquer um, mesmo sendo o mais magrinho do clã.

A despedida desse guerreiro (clique aqui para ver as fotos) aconteceu na última quarta-feira (14), no Amazon FC, e Royler acabou derrotado pelo japonês doze anos mais jovem, Masakatsu Ueda, na decisão dividida dos juízes. Aos 45 anos, Royler se sente satisfeito e não considera sua despedida do MMA como uma derrota.

“O mais importante de tudo foi a vontade de estar ali, afinal eu estava ali porque queria estar, pra mim foi um prazer estar lutando e foi uma pena não poder ter dado pro público uma luta mais aguerrida. Só tenho a pedir desculpas porque com a idade, a velocidade e a força, tudo diminui, por isso eu decidi parar. Não penso em fazer outra luta, estou super satisfeito com o que eu fiz pelo esporte e mesmo que tenha sido derrotado, não encaro essa despedida como uma derrota”

Se no MMA, o cartel de Royler não foi dos mais vitoriosos, no Jiu-Jitsu e Submission o casca-grossa pode ser considerado uma lenda.Tetracampeão mundial de Jiu-Jitsu e bicampeão do ADCC, o lutador sempre foi conhecido pela sua valentia e por não escolher luta.

Bicampeão mundial absoluto de Jiu-Jitsu, Amaury Bitetti sabe bem da importância de Royler. “Foi inesquecível ter lutado com o Royler Gracie, que na minha opinião é o maior casca-grossa da família por encarar os caras fora do peso dele com uma técnica incrível, o Royler era foda, mesmo magrinho, encarava todo mundo”, disse Amaury.

Quanto a sua despedida em Manaus, aos 45 anos, Royler não quer saber de dar desculpas pela derrota, mas é evidente que a idade e o tempo parado pesam em um esporte que evoluiu tanto e que exige muito do atleta como o MMA.

“Você estar a mais de cinco anos sem lutar é uma coisa que dá uma diferença muito grande no final da história. E já com a idade que eu tenho, o reflexo já não é mais o mesmo. Não quero usar isso como pretexto, mas é uma coisa normal que acontece, a diminuição do reflexo, com a idade você fica mais lento, mesmo que esteja com o gás bom, o reflexo não é o mesmo de um cara de vinte anos. Cansei um pouco no final do primeiro round, mas no último eu estava menos cansado do que no primeiro, pois consegui me recuperar bem”, disse Royler, que relembrou o ano de 1999, um dos mais marcantes de sua carreira e analisou seu legado.

“Não penso em fazer outra luta, estou super satisfeito com o que eu fiz pelo esporte, tanto de quimono como sem, assim como minhas lutas que eu fiz no Vale-Tudo, que foram muito parelhas. Tenho o sentimento de dever cumprido. Teve um ano que eu fui campeão mundial, campeão do ADCC, campeão Pan Americano e no final do ano ainda fiz uma luta com o Sakuraba, acho que pouca gente na história fez isso”, disse Royler.

Completamente realizado e comandando sua academia em San Diego, na Califórnia, Royler ficou feliz com a presença de seus amigos e familiares em sua despedida e agora quer curtir uma nova fase em sua vida.

“Estou super satisfeito com a minha trajetória e agora é hora de começar a me dedicar a outras coisas, como a minha academia Gracie Humaitá. Fiquei muito feliz com todo mundo que marcou presença nessa festa, minha filhas, familiares e amigos todos presentes, mas infelizmente não deu pra vencer, mas saio de cabeça erguida e sinto como se tivesse cumprido uma missão em minha vida. Estar com todos presentes nessa festa de despedida não tem preço. Agora é tocar a academia, meus projetos, cuidar da família. Já tenho o mês de outubro e novembro lotado de seminários, minha vida está bem encaminhada”, concluiu a lenda.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fãs apostam em Minotouro contra Ortiz no UFC


Foto UFC

Mais uma vez, os irmãos Nogueira entrarão em ação nos palcos de MMA. E dessa vez Rogério Minotouro terá pela frente uma batalha que pode definir seu futuro no Ultimate, uma vez que vem de duas derrotas consecutivas.

No dia 10 de dezembro Rogério e Rodrigo subirão no octógono do UFC, onde Minotouro terá pela frente o duríssimo Tito Ortiz, que vem de derrota para Rashad Evans, mas que anteriormente venceu Bader.

Na opinião de 80% dos internautas que responderam a enquete proposta pela TATAME, a confiança dos fãs em relação a Minotouro não foram abaladas pelas derrotas consecutivas, sendo que 44,55% aposta ainda no nocaute do brasileiro em cima do norte-americano.

Minotouro x Ortiz: quem vence no UFC 140?

Rogério Minotouro, por nocaute – 44,55%

Rogério Minotouro, por finalização – 16,93%

Rogério Minotouro, por pontos – 13,15%

Tito Ortiz, por nocaute – 10,41%

Tito Ortiz, por pontos – 10,02%

Tito Ortiz, por finalização – 2,04%

Leo Vieira e o ADCC: “É vencer ou bater”


Reportagem Guilherme Cruz

Foto Eduardo Ferreira

Bicampeão do ADCC, Leozinho Vieira participa da maior competição de grappling do mundo desde 2000 e esse ano o faixa-preta está mais motivado do que nunca. O líder da Checkmat, que foi quatro vezes finalista na categoria até 66kg, dessa vez lutará até 77kg. A categoria promete ser uma das mais movimentadas do ADCC e Leozinho terá pela frente adversários do quilate de Pablo Popovich, atual campeão, Marcelo Garcia, Kron Gracie, Augusto Tanquinho, Murilo Santana entre outros.

Veterano da competição, Leozinho está animado com a ajuda que seus alunos tem lhe dado durante a preparação. “A preparação está sendo muito boa, gosto de ver meus alunos empolgados com a história de me treinar pra uma competicao, me faz sentir um aluno de novo e me dá um motivo a mais para competir”, disse o faixa-preta.

Na última edição do ADCC, Leozinho acabou derrotado por Rafael Mendes na semifinal da categoria até 66kg e o fato de ter perdido muito peso atrapalhou seu desempenho, por isso o casca-grossa decidiu vir mais pesado esse ano.

“No último ADCC cometi muito erros no planejamento dos treinos e na perda de peso, isso me causou sérias complicações antes, durante e após a competição. Mas foi um bom campeonato, e sempre será, a competição tem significados e motivações diferentes para cada um. Minhas motivações de hoje são totalmente diferentes de quando lutei pela primeira vez em 2000, enfrentando nomes como Jean Jacques Machado e o gigante Mark Kerr. Hoje entendo e reconheço como exemplo os lutadores Royler Gracie, Jean Jacques Machado, Megaton e tantos outros que lutavam contra nos garotos na época, mesmo tendo a responsabilidades de adultos, pai de família, professor e líder de equipes”, disse Leozinho.

O líder da Checkmat sabe que o ADCC 2011 estará mais acirrado do que nunca, mas está se sentindo bem com o novo peso e o fato de não precisar sofrer para bater a categoria antiga.

“Tem umas 15 pedras duras de serem rachadas no meu caminho, o bom é que elas vão lutar contra elas também, então, no máximo eu lutarei com quatro delas. Por agora, tenho que apenas esperar, não se pode sofrer antecipadamente, e não há nada que possa fazer agora, a não ser treinar para me sentir condicionado e confortável em qualquer situação na luta. É claro que sonho em chegar em mais uma final, mas não sou pretencioso de me considerar favorito, acredito que tenho uma chance em 16 (risos) e farei o possível para que isso aconteça, é vencer ou bater”, concluiu.

Toquinho em busca de “diversão” no ADCC


Por Erik Engelhart

Foto Erik Engelhart

A categoria até 88kg promete ser uma das mais movimentadas do ADCC, que acontece nos dias 24 e 25 de setembro em Nottingham, Inglaterra. Com o famoso triângulo invertido, Bráulio Estima garantiu o ouro dessa categoria no último ADCC, mas esse ano o lutador não defenderá o seu título, já que está escalado para fazer a super luta contra Ronaldo Jacaré.

E a categoria parece estar completamente em aberto, já que várias feras se enfrentarão em uma disputa sem favoritos. Nomes como André Galvão (vice-campeão em 2009), Pablo Popovitch (campeão até 77kg em 2009), Rômulo Barral e Sérgio Moraes prometem travar uma verdadeira guerra na disputa pela medalha de ouro do maior torneio de Grappling do planeta.

Correndo por fora, mas com chances reais de brigar pelo título, está o lutador do UFC Rousimar Toquinho, que foi convidado pela organização do evento e promete dar trabalho em sua estreia no ADCC. Toquinho lutou no UFC Rio e a proximidade com o ADCC fez com que o faixa-preta fizesse um leve treinamento para a competição, segundo confirmou seu treinador.

“Nós não treinamos especificamente para o ADCC, só tivemos tempo de estudar a regra e rolar, pois ele já vinha de um treinamento muito forte do UFC e a gente não queria virar o fio. Demos sorte que ele não havia se machucado no UFC, então procuramos apenas manter a boa forma física dele para não correr risco de lesões. Após a luta com o Miller, ele descansou uma semana e quando voltou a gente só deu uma brincada duas semanas, fazendo uns rolinhas”, disse Murilo Bustamante, confiante no jogo diferenciado de seu pupilo.

“O Toquinho tem um tipo de jogo que não é nada ortodoxo, tem um jogo muito diferente. Quem nunca treinou com ele vai estranhar muito... Se quem treina estranha, quem não treina vai estranhar mais ainda. O pessoal vai ter uma surpresa com o Toquinho. As regras do ADCC favorecem o jogo dele e ele vai vir bem solto, bem relaxado, sem obrigação nenhuma. Ele está indo lá para se divertir, sem compromisso algum, de franco atirador”, concluiu o líder da BTT.

E o clima de Toquinho é de tranquilidade e satisfação por ter a oportunidade de lutar o ADCC, já que na última edição também foi convidado, mas teve que ficar de fora por conta de uma contusão. “Eu realmente gosto do Jiu-Jitsu e adoraria lutar nos melhores torneios, como o ADCC. Fui convidado para Barcelona na última vez, mas não pude ir porque fiz uma cirurgia no tornozelo. É o melhor torneio de Grappling do mundo e eu simplesmente amo o Jiu-Jitsu e o Submission, é uma paixão pessoal”, disse Toquinho.

Belfort fala da lesão e dispara contra Sonnen


Por Guilherme Cruz

Foto UFC

Vitor Belfort está fora do UFC 139, lesionado, mas já pensa no seu retorno à jaula, que pode acontecer em dezembro. Em entrevista exclusiva à TATAME, que você lê na íntegra clicando aqui, o carioca não revelou a lesão que o tirou da luta, mas falou sobre sua recuperação, analisou o combate entre Wanderlei Silva e Cung Le e revelou o desejo de enfrentar Chael Sonnen ainda este ano. “Eu vou meter a marreta nele... Ele é um adversário bom e é uma luta que todo mundo gostaria de ver. Mesmo que o Anderson goste dessa luta, acho que o Anderson me daria de presente para eu lutar com ele”, disparou. Confira!

Fãs na expectativa por Velasquez x Cigano


Foto UFC

Depois de um card eletrizante no UFC Rio, a organização do maior evento de MMA do mundo preparou eventos que prometem manter a adrenalina lá no alto, já que cinco cinturões entrarão em jogo evento.

Começando pelos meio pesados, título que entra em disputa no próximo sábado, quando Jon Jones defenderá seu título pela primeira vez contra o ex-campeão Rampage Jackson, passando pelos meio médios, categoria na qual Georges St. Pierre tentará se manter no topo, chegando até o peso galo, onde a disputa será entre Dominick Cruz e Demetrius Johnson.

Mas isso não é tudo. Entre os pesados, o brasileiro Junior Cigano terá, finalmente, sua tão sonhada disputa pelo cinturão da categoria contra o atual campeão, Cain Velasquez.

Entre os leves, uma das divisões consideradas mais parelhas do Ultimate, a briga fica nas mãos de Frankie Edgar e Gray Maynard. José Aldo, brasileiro campeão dos pesos penas, terá mais uma pedreira pela frente, já que Kenny Florian desceu de categoria para poder enfrentá-lo.

Dentre tantas promessas de grandes noites, qual será que vai ser a melhor disputa de cinturão no UFC?

Quando perguntados, os internautas que acessam o site da TATAME foram inclementes. Com 75,67% dos votos, os fãs acreditam que a briga na divisão mais pesada do evento norte-americano vai ser a melhor, deixando para trás, bem atrás, as batalhas de Aldo e Jones.

Qual vai ser a melhor disputa de cinturão do fim de ano no UFC?

Cain Velasquez x Junior Cigano – 75,67%

José Aldo x Kenny Florian – 9,93%

Jon Jones x Rampage Jackson – 8,84%

Frankie Edgar x Gray Maynard – 4,60%

Georges St. Pierre x Carlos Condit – 0,73%

Dominick Cruz x Demetrius Johnson – 0,24%

domingo, 18 de setembro de 2011

Gringos exaltam paixão do Brasil pelo MMA


Por Guilherme Cruz

Foto UFC

O UFC Rio tomou conta dos noticiários nacionais por uma semana, mas não foi apenas no Brasil que o evento fez história. O retorno da franquia ao Brasil após 13 anos, capa da edição deste mês da Revista TATAME, foi celebrado por fãs e imprensa de todo o mundo.

Não posso falar por todos os norte-americanos ou como o mundo viu o UFC no Rio, mas foi histórico, definitivamente. Francamente, os fãs de luta no Brasil merecem ver seus ídolos e heróis no octagon”, comentou Jordan Breen, editor do Sherdog, apoiado por Josh Gross, repórter de MMA da ESPN nos Estados Unidos. “Os fãs e políticos brasileiros finalmente parecem ter abraçado o MMA”.

Em matéria exclusiva na TATAME #187, à venda nas bancas de todo o país, revelamos os bastidores de antes e depois das lutas, analisamos o futuro das estrelas e o crescimento do esporte no Brasil. E se depender do público apaixonado, que lotou a HSBC Arena, este é apenas o começo.

“Sinceramente, acho que esgotariam os ingressos até se o UFC Rio rolasse num estágio para 30 ou 40 mil pessoas”, aposta Damon Martin, repórter do MMA Weekly. “Nenhum país no mundo tem uma população tão apaixonada por MMA quanto o Brasil”, decreta Breen.

Enviado especial ao Brasil para cobrir o UFC Rio para o MMA Junkie, John Morgan se impressionou: “posso contar nos dedos as pessoas que conheço (nos EUA) que são realmente apaixonadas por MMA. No Brasil, Jiu-Jitsu, Luta Livre e Vale Tudo fazem parte da história e cultura”.

domingo, 4 de setembro de 2011

‘Spider’ lutou com ombro machucado no Rio


Foto UFC

O desempenho de Anderson Silva diante de Yushin Okami, no UFC Rio, foi tão espetacular, que é difícil acreditar que o dono do cinturão dos pesos médios do Ultimate entrou no octógono com o ombro machucado. Entretanto, a revelação foi feita pelo próprio "Aranha", em entrevista à "Veja.com".

"Um mês antes da luta, machuquei meu ombro lutando com o Junior Cigano e entrei no Rio com dor. Tive de tomar antiinflamatório e avisar a comissão técnica sobre o medicamento que tomei", afirmou o atleta, emendando.

"Conversei muito com meus médicos. Fiz uma ressonância logo depois que comecei a sentir a dor no ombro e os médicos me liberaram, disseram que não era nada muito grave. É uma lesão pequena, acho que no manguito, mas que incomoda. Vou ficar um tempo em repouso para fazer o tratamento".

Anderson Silva disse ainda que a lesão o tirou da edição que acontecerá em novembro e, apesar do apoio do público na HSBC Arena, salientou que a torcida precisa se habituar aos eventos de MMA.

"Alguns amigos me falaram que aconteceram coisas ruins, mas não vi. Depois da luta, o Dana White me disse que ficou apreensivo. Em todos os eventos alguém arremessa alguma coisa, mas uma revista, ou garrafa, pode machucar uma pessoa. É preciso se acostumar mais com o esporte, muito diferente do futebol".


Irmãos Nogueira atendem fãs ao vivo no Orkut


Foto Débora Serrano

Na próxima segunda-feira (5), a partir 20h, é dia de MMA no Orkut. Os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro estarão na comunidade do Orkut Ao Vivo respondendo perguntas dos usuários, além de falar sobre suas carreiras e lutas no UFC. A entrevista será transmitida do Rio de Janeiro, direto da academia do Minotauro, e será comandada por Paula Sack, a entrevistadora oficial do UFC. Para enviar perguntas, o internauta deve entrar na comunidade do Orkut Ao Vivo ou usar a hashtag #OrkutAoVivo no Twitter durante o papo.


Ricardo Lamas deve lutar no UFC da FOX


Foto UFC

O histórico UFC 139, marcado para o dia 12 de novembro, nos Estados Unidos, o primeiro com transmissão ao vivo da FOX, terá outro brasileiro além de Junior Cigano, que tentará tomar o cinturão das mãos de Cain Velasquez. O UFC anunciou neste domingo que há um acordo verbal para que a luta entre Ricardo Lamas e Cub Swanson aconteça neste card.

Ex-WEC, Ricardo Lamas já fez uma luta no UFC Live, neste ano. Ele estreou no Ultimate com o pé direito ao vencer Matt Grice por nocaute técnico. Também com passagem pelo WEC, Cub Swanson poderá ter diante do brazuca seu primeiro desafio no UFC. A última luta do norte-americano se deu em novembro do ano passado, na vitória sobre Mackens Semerzier.


Jorjão animado para a luta no Capital Fight

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Foto Eduardo Ferreira

No dia 6 de setembro a quarta edição do Capital Fight desembarca na capital federal, trazendo dez combates que prometem agitar o público presente no Ginásio Nilson Nelson com duas lutas preliminares e mais oito profissionais, agora com a confirmação oficial da batalha entre Jorjão Rodrigues e Elieni Pit.

“Fiquei bem satisfeito ao falar com o Bernardo Bessa, promotor do Capital Fight, onde. Ele me revelou que, se o Jorjão vencer o duro Elieni Pit, terá vaga garantida na disputa pelo cinturão do evento com o vencedor da luta entre Carlo Prater e Toninho Fúria. que também lutarão na mesma noite que o Jorjão”, conta Jair Lourenço, apesar do convite em cima da hora feito a seu atleta, Jorjão.

“Apesar de ter pegado a luta faltando menos de um mês, me sinto muito bem e com certeza darei o meu melhor como sempre faço em minhas lutas. O Elieni é um cara duro, que aceita bem a luta em pé e não foge do combate, por isso ele é o tipo de lutador o qual gosto de enfrentar”, revela Jorjão, contando como vão seus treinos na Cidade Maravilhosa como forma de preparação para o combate.

“Estou no Rio de Janeiro treinando forte com a galera da Nova União e, após essa luta em Brasília, já retorno para cá para dar continuidade aos treinos, pois já tenho outro compromisso marcado contra o paraense Raphael Manteiga no próximo Iron Man em Belém”, emendando.

“Graças a Deus em Natal também temos ótimos treinos, mas é como o próprio Jair sempre fala: ‘o Rio de Janeiro é onde tudo acontece no mundo da luta’. Pretendo vir mais vezes aqui no Rio, pois estou numa fase na qual não posso mais perder tempo... Tenho que trabalhar duro e algumas vezes ficar longe de minha família, mas tudo isso é pensando no nosso futuro”, afirma o lutador que possui 38 vitórias em 44 lutas, revelando ainda os planos futuros.

“Se Deus me abençoar, voltarei a lutar lá fora. Meu foco é os EUA, pois lá é onde tem os maiores eventos mundo e onde todo lutador sonha em lutar”, conclui.


Trator e o duelo com 'inimigo íntimo' no UFC

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Por Guilherme Cruz

Foto UFC

Rafaello Trator teve a chance de retornar ao UFC após quatro vitórias consecutivas, mas a convocação em cima da hora para lutar Gleison Tibau não o ajudou. Apesar da derrota na edição 130 do show, o pernambucano ganhou nova chance na organização, e está escalado para enfrentar Yves Edwards no dia 1º de outubro.

“O peso está certinho, estou me sentindo no gás... Só estou me aprimorando para a guerra”, disse Rafaello à TATAME, revelando que conhece bem o adversário, um veterano com quase 60 lutas no currículo, tendo passado pelo Pride, UFC, Bellator, Strikeforce, EliteXC, WEC e Shooto, entre outras organizações.

“Já treinei com ele e seu que não é fácil levá-lo para o chão, mas isso é MMA. Treinamos juntos há três anos na ATT, por uma ou duas semanas, quando eu ia lutar no Affliction, mas muita coisa mudou desde então. Ele melhorou, eu também. Tenho respeito por ele, é gente boa, mas vou dar o meu máximo para continuar fazendo o que amo, que é lutar, e permanecer no UFC”, garante.

Sem pensar em estratégia, Rafaello elogia o jogo do oponente. “Yves é um cara completo, tem uma excelente trocação no Kickboxing, um Wrestling bom, e é duro no Jiu-Jitsu, mas espero uma ótima luta. Ganhando dele, não vou chegar perto dos tops, mas me dá uma levantada. Ele é duro, e tem tudo para ser uma grande luta... Vou dar o meu máximo, fazê-lo dançar a minha música”.


Tibau: ‘Estou com uma sede enorme de lutar’


Por Marcelo Barone

Foto Josh Hedges

Quando entrar no octagon dia 19 de novembro, Gleison Tibau completará seis meses de sua última luta. Depois de pedir - e não conseguir - uma vaga no UFC Rio, o potiguar tem um novo compromisso diante Rafael dos Anjos, no UFC 139, nos Estados Unidos. Atleta que mais atuou no evento nos últimos cinco anos, Tibau está empolgado para entrar na jaula novamente.

"Estou com uma sede enorme de lutar. Desde a luta contra o (Rafaello) Trator venho mantendo o ritmo de treino, controlando o peso, fazendo a parte de Jiu-Jitsu, Wrestling e preparação física. Estou treinando tudo. A vontade é grande. Estou sempre pedindo ao UFC para me dar bastante luta. Nesse tempo sem lutar aproveitei para melhorar mais a parte em pé, ajustar o Jiu-Jitsu, o Wrestling, para ficar mais técnico. Essa é uma luta muito boa. O pessoal do UFC está falando muito sobre ela. O Dana White disse que é a luta com os dois melhores brasileiros da categoria", afirmou o casca-grossa, em entrevista exclusiva à TATAME.

Uma vez mais diante de um compatriota, Tibau revela que prefere encarar adversários de outros países, mas garante que no octagon é obrigado a deixar isso de lado. Invicto em 2011, ele promete atenção para não ser surpreendido.

"O Rafael é um atleta duro, tem melhorado a trocação, é bom no chão e no Wrestling. É um cara perigoso,que oferece uma boa luta para qualquer um que enfrentá-lo. Vi algumas lutas dele e estou ligado em todas as situações. Ele tem a mão pesada e a minha estratégia é ficar bem em tudo", disse o peso leve, que aproveitou para elogiar o UFC Rio.

"Todo mundo falou bem do evento. O esporte está crescendo no Brasil. Aqui, nos Estados Unidos, quem acompanha luta gostou. Eu gostei muito. Já me vejo no próximo evento lutando no Brasil".

No embalo do patrocínio de clubes de futebol a atletas de MMA, Gleison Tibau, que torce pelo Vasco, também espera receber uma ajuda semelhante a que Anderson Silva e Rodrigo Minotauro, de Corinthians e Internacional, ganham das equipes.

"Estou muito feliz porque o esporte está mais valorizado. Acho que o meu maior sonho é ter o apoio de um time de futebol. De preferência, um time forte para eu honrar a bandeira".


Craques das lutas “decifram” Anderson Silva



Por Fernando Zanchetta, do Yahoo! Esoportes
Foto Guilherme Cruz

Já que a intenção básica do conceito do MMA é incorporar o que há de melhor em diversas artes marciais, e Anderson Silva desponta cada vez mais como um dois lutadores mais letais do mundo, a ideia para este post foi simples: consultar outros nomes brasileiros de alto calibre em três esportes de combate distintos para opinar e 'dissecar' o estilo de Spider.

Único medalhista olímpico brasileiro no boxe (bronze em 1968, no México), o ex-pugilista e hoje empresário Servílio de Oliveira destacou a dinâmica ímpar na movimentação como grande trunfo do campeão.

"Ele combina bem o jogo de pernas lateral com os jabs, e domina como poucos as dimensões do octógono. Assim dificilmente é fica na mira do oponente ou é atingido. É a receita básica para qualquer lutador se dar bem", disse Servílio.

A estratégia ousada e provocativa de baixar a guarda e esperar por golpes - comum em muitos boxeadores -, porém, não agrada o ex-medalhista. Ele ressalta o senso de confiança, mas discorda da postura.

"Os caras usam luvas muito pequenas. É praticamente mãos limpas. Imagina levar um soco daqueles sem tentar se proteger, é suicídio total. Se eu fosse o treinador, vetaria a marra na hora", emendou.

Atualmente um dos principais nomes do taekwondo no Brasil, Diogo Silva foi medalha de ouro no Pan-Americano em 2007, nos Jogos Militares deste ano e está com vaga garantida para a Olimpíada de Londres (2012). Fã confesso de MMA, ele ainda enxerga diversos traços da luta coreana, primeira arte marcial treinada pelo Spider.

"A noção de distância é acima da média. Ele troca de base sempre e mantém o quadril para frente. Outro destaque técnico é a ótima elevação do joelho para fintar e aplicar os chutes, que mesclam a técnica do taekwondo com a potência do muay thai. É o estilo menos truculento e mais eficiente de todos", analisou Diogo.

Já para o ex-campeão olímpico de judô (1988, em Seul) Aurélio Miguel, a supremacia de Anderson  no esporte se fortalece cada vez mais ao lado da mítica como 'imbatível'.

"Cria-se todo um clima de dominação plena que intimida para valer os adversários. Isso foi visto nas últimas disputas. É o cara a ser batido e talvez nunca conheça a derrota no UFC", disse o ex-campeão.

"Não dá para ver muita coisa de judô no padrão de luta, apenas em algumas pegadas de braço e clinches. Mas sei que ele é muito perigoso no chão, com  jiu-jitsu (de onde vem o judô) que preza bastante os aspectos defensivos. Eles sabem usar bem as pernas longas para estabilizar a guarda, e tem finalizações bem treinadas", emendou Aurélio.

Atualmente vereador em São Paulo pelo PR (Partido da República), o ex-judoca não se considera grande entendedor de MMA, mas afirmou que sempre acompanha as lutas. "O preparo físico e técnico dos lutadores é monstruoso. Não minha época não era muito divulgado. Mas nem sei se teria coragem de encarar", brincou.