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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Artigo: Velasquez é o futuro do peso pesado


Por Nico Anfarri*

Foto Josh Hedges

Esse UFC 121 foi mais relevante do que bom. Conceitos foram alterados e certezas balançadas no evento que com certeza não foi o mais divertido, mas sai na frente na corrida pelo posto de mais importante do ano. A maioria das lutas compensou a falta de emoção com excesso de disposição por parte de todos os lutadores. Um evento de tração, pesado e intrigante. Se bons WEC são como Fórmula 1, esse UFC foi um Rally.

Cain Velasquez x Brock Lesnar:

Alguma coisa vai acontecer, os índios apaches diriam. Acostumados a medir mudanças climáticas através do vento, da terra, antecipariam facilmente a furacão que se aproxima apenas pela movimentação selvagem e perigosa das nuvens escuras no horizonte. A relva levanta, as árvores balançam, um raio brilha, o trovão estoura e a tempestade do século se forma para anunciar a chegada da era de Cain. Sua destruição de Brock Lesnar entra para a história das lutas como um dia entraram outras que apontavam para um atleta que mudaria a história, para um lutador que entortaria o esporte da maneira que quisesse, colocaria o MMA a seus pés e se sagraria um dos maiores de todos os tempos.

A colisão entre Wanderlei e Henderson no PRIDE 12, o espancamento que Fedor impôs a Minotauro no Pride 25, o nocaute de Randy Couture sobre Chuck Liddell no UFC 43, a vitória de Sakuraba sobre Royce Gracie numa luta sem limite de tempo no inesquecível Pride GP 2000 e poucas outras que agora são acompanhadas, sem vergonha, sem demérito, sem média ou frescuras, pela obliteração de Brock nas mãos de Cain Velasquez.

Brock Lesnar é uma criatura. Num mundo sem armas de fogo, Brock dominaria facilmente o continente com uma marreta na mão. Veloz, arisco, pesado, forte e resistente. Lesnar é um perigo para qualquer atleta justamente por não ser humano, por superar deficiências técnicas com uma brutalidade e velocidade que não deveriam pertencer a uma criatura nascida na Terra. Para haver um Brock Lesnar, 10 homens nasceram raquíticos em algum lugar do planeta. Simplesmente faltou muito material para alguns para sobrar tanto em Lesnar. Para os mais afoitos, Brock era imbatível. Fora uma finalização que ele desconhecesse, como haveria de se parar, com as mãos apenas, um atleta desse porte e com essas características?

Cain Velasquez desmantelou esse inumano. Não numa questão de técnica superando força bruta, apesar de que houve muita técnica para driblar as mãos de bola de boliche de Lesnar ou sair debaixo do ground and pound mais temido da atualidade. Mas foi um espancamento. Lesnar, simplesmente, não tinha como vencer Cain. E ele percebeu isso antes de todos nós. Ele tem coração de campeão, aceita o impacto, vai para a luta, não esmorece. Mas sabia que estava além de sua capacidade. O grande lutador não é aquele que se acha imbatível sendo ignorante para as qualidades do adversário, é aquele que não foge à luta, que dá a cara a tapa.

Se Brock quiser ser relevante no esporte daqui a uns 10 anos e não apenas um tsunami que destrói umas casas, mas não faz vítimas fatais, tem que aprender a fazer alguma coisa diferente de cobrir o rosto e se jogar no chão quando está em perigo. Uma nova luta com Mir está se desenhando. Vão alimentar o monstro. Mas o mundo do MMA, para ele, não poderá se resumir em dilacerar Mir na frente das câmeras mais uma vez. Brock pode se tornar um dos maiores se aprender os detalhes do esporte, mas estando rico e com 33 anos, não sei se ele quer ou acha que precisa.

Velasquez joga outro jogo. Encontrou os atalhos dentro do combate, resumiu o MMA, diminuiu a distância entre os pontos. Enquanto Shane Carwin tenta quebrar o muro, Cain encontra a rachadura, enquanto Minotauro se força a lutar a estratégia errada, Cain não tem vergonha de escolher a certa, enquanto o coração de Mir vira uma ervilha o de Cain explode, enquanto Brock só quer bater, Cain não tem medo de apanhar, enquanto Fedor luta desconcentrado contra Werdum, Cain não perde o foco nem em comercial de burrito. Velasquez é o futuro do peso pesado. Hoje em dia será mais temido, mas em alguns anos, apenas admirado. Grandes lutadores trilham caminhos secretos, especiais, lendas, criam seu próprio caminho. Cain Velasques vai trilhar a rota que ele quiser.

Cain vai defender o cinturão contra o brasileiro Júnior Cigano. Marco aqui minha expectativa com silêncio.

Jake Shields x Martin Kampmann:

O MMA tem algumas estrelas fora do UFC, e Shields é uma delas. Com vitórias sobre Yushin Okami, Carlos Condit, Dan Henderson, Jason Miller, Robbie Lawler, Paul Daley e Sakurai, Jake está sedimentado no top 10 do peso médio faz alguns anos. Por uma questão de marketing, Dana White o convenceu a estrear no UFC no peso meio-médio, antevendo um adversário digno ao trono de St. Pierre. O erro de Shields foi ter concordado. No peso médio não perde uma luta desde 2005. Seria um adversário lógico para Anderson Silva, mas com Okami, Marquardt, Belfort e Sonnen com o ticket numerado para pegar o brasileiro antes dele, resolveram colocá-lo no peso de baixo aonde faltam novos desafiantes. Comercialmente, a lógica é boa, mas na prática vimos que não deu muito certo.

Shields estava lento, fraco. Lutadores de peso médio costumam ter de 93kg pra cima no seu dia a dia. Estão acostumados com um nível de corte. Mas descer para o peso meio-médio drenou as forças de Shields. Um atleta conhecido pelo vigor e gás, cansou antes do final do primeiro round. Para ele lutar nesse peso com um bom preparo vai ter que alterar seu peso natural para baixo. Se antes tinha 93kg e descia, agora vai ter que ter, naturalmente 85kg. Não é uma mudança fácil e envolve reeducação alimentar, alteração de ciclos de treino e suplementação. A questão é se ele vai conseguir sintonizar seu corpo para outra frequência depois de 10 anos. Jake Shields, pelo que fez na carreira, é um dos maiores do mundo, merece disputar o cinturão mesmo que seja questionado por aqueles que não sabem da existência de forma de vida inteligente fora do UFC. Mas o Jake Shields que lutou nesse UFC 121 não merece nem ser considerado como desafiante. Ou ele acerta sua preparação ou vai ser mais um desmantelado, aos poucos e sem emoção, pelo campeão canadense.

Martin Kampmann é um esforçado. Quem o viu no começo da carreira quando só sabia trocar e vê agora um lutador completo que é perigoso em qualquer aspecto do esporte, entende porque MMA é apaixonante. É uma constante metamorfose, uma constante adição de informação a habilidades. Mas, mesmo assim, Kampmann não está entre os melhores. Não estivesse no UFC, não haveria manifestações na porta da casa de Dana White para ele ser contratado. Ele tem três derrotas nas últimas sete lutas e uma delas foi o nocaute seco pelas mãos de dinamite de Paul Daley. Kampmann vai continuar no UFC dando trabalho a todos que entrarem no octagon com ele, mas não conseguirá ser a pedra no caminho de nenhum grande lutador.

Diego Sanchez x Paulo Thiago:

Uma das lutas do UFC mais “WEC style” de todos os tempos também foi a melhor da noite. Em três minutos velozes e furiosos testemunhamos o renascimento de Diego Sanchez às custas do contrato de Paulo Thiago com o UFC, provavelmente. Aquele Diego, apelidado com precisão de “nightmare” (pesadelo), se manifestou pela primeira vez em anos. Quedas, briga incansável pelas posições no solo, ground and pound incansável e muita raça. Os dois lutadores vinham com um dilema para essa luta. Os dois vindo de momentos irregulares na carreira e precisando mostrar que ainda são predadores do topo da cadeia alimentar.

Mais do que a vitória, Diego renasceu como um grande lutador. Já Thiago, que se divide entre trabalhar como policial e treinar nas horas vagas, sucumbiu frente a um atleta em tempo integral. Coração é o ingrediente que todo campeão tem, mas é o ingrediente secreto que se mistura com tantos outros. Ele, por si só, não serve de muita coisa. Thiago tem que decidir que carreira quer tomar, abraçar uma paixão e abandonar a outra. É assim mesmo, coisas da vida. Ou vai continuar sendo um lutador duro, valoroso, mas não terá lugar entre os melhores do peso. E, quem sabe, nem no UFC.

Matt Hamill x Tito Ortiz:

Uma luta irrelevante entre um Matt Hamill mediano e um Tito Ortiz acabado. Quando no crescente mercado de MMA, com patrocínios robustos querendo estampar suas marcas em qualquer lutador do UFC, vemos um entrar com a bermuda sem nenhum anunciante, apenas com o endereço de sua própria marca, tem alguma coisa errada. Tito já apanhou tanto na carreira que leva um soco na direita e sangra na esquerda. Não é um homem velho, mas está velho para esse esporte. Cansou. Não defende quedas nem tenta aplicá-las. Tomando como base os vários chutes amadores que lançou durante a luta, creio que esteja assistindo mais competições de Tae Kwon Do e K-1 do que o próprio esporte que um dia praticou. E Hamill, um grande lutador do ponto de vista do exemplo de superação de deficiências e perseverança fez aquela típica luta que sempre faz. Bate, apanha, tenta não perder e, eventualmente, acaba ganhando. Uma luta desnecessária que só serviu para mostrar que, hoje em dia, Tito é melhor narrador de MMA do que lutador. E Matt fez o dele, mas o que ele faz não é de grande qualidade. Dois atletas que não vão fazer a luta principal de nenhum evento durante um bom tempo. Talvez, pela eternidade.

Brendan Schaub x Gabriel Napão:

Que Schaub e Napão acham que são bons de boxe, é visível. Mas Schaub só sabe fazer isso mesmo. È um híbrido, como ele mesmo se chama, mistura pouco de tudo. Um especialista em generalidades. Mas Napão é um faixa-preta de Jiu-Jitsu. Mais um do pelotão dos bons lutadores de Jiu-Jitsu que se tornaram limitados trocadores em MMA. Qual o estilo do Napão? Hoje ele é um trocador, um brigador, como é Ben Rothwell e Travis Browne. Quando um faixa-preta vira um boxer de baixa qualidade, tem alguma coisa errada demais em algum lugar. Vitória de Schaub que sabia um pouquinho mais, só um pouquinho mesmo, do que estava tentando fazer.

Durinho vai de absoluto do Mundial No Gi?


Foto Eduardo Ferreira

Gilbert Burns, mais conhecido como “Durinho”, vem fazendo uma ótima temporada em 2010, como o triunfo no peso leve do Mundial Profissional, que rolou em Abu Dhabi, mas quer mais. Atualmente treinando na equipe Bonsai, no Japão, com Marquinhos Souza, campeão asiático peso e absoluto, e Satoshi, campeão mundial faixa-marrom e asiático peso e absoluto, Durinho garante que está treinando forte para o Mundial No Gi, onde deve lutar na categoria leve e no absoluto.

“Sempre quis lutar o absoluto, mas o meu foco principal é a categoria, e sempre estou em dieta no peso leve, então fica um pouco difícil, mas o André Galvão me colocou uma pilha e estou com vontade de disputar esse absoluto... E que seja o primeiro de muitos”, disparou o atleta, em e-mail enviado à redação da TATAME. Mesmo treinando longe de sua equipe e seu mestre Ramon Lemos, Gilbert garante que o contato entre eles é diário e revela que recebe dicas e correções sempre.

“Não só o Ramon, como todos os meus companheiros da Atos, como os irmãos Mendes que estão no Brasil agora... A gente troca muita informação e se ajuda muito, tem respeito e admiração muito grandes um pelo outro. O Frazatto me dá muita força e conselhos, o Guto Campos também, o Calasans, Ivaniel, Eduardo Ramos, Caporal, que está dando aulas na China e foi campeão na Tailândia, também”, conta o atleta, animado com o incentivo dos amigos para um grande resultado no próximo Mundial No Gi, que acontecerá na Califórnia, no dia 7 de novembro.

“André Galvão está me esperando em San Diego, onde faço o final da minha preparação para o Mundial. Essa é a nossa equipe no segundo semestre... Tem muita gente viajando, dando seminários em volta do mundo, mas o legal é que um torce pelo outro e é uma satisfação muito grande para todos nós quando, mesmo longe, a gente vê que o nosso companheiro está feliz, fazendo a vida, lutando e ganhando a vida do jeito que gosta: lutando e ensinando Jiu-Jitsu”, conta Durinho, que ficou muito feliz pelos atletas da Atos que se destacaram no Campeonato Paulista, como Denilson Bischiliari e Ronaldo Candido, que o ajudou bastante também nos treinos.

Shogun: “Rashad é um cara muito bom”


Por Guilherme Cruz

Foto Guilherme Cruz

Maurício Shogun só volta ao octagon do UFC em 2011, mas já tem adversário em vista. Em entrevista exclusiva à TATAME, o campeão meio-pesado do Ultimate falou sobre a recuperação no joelho, operado após a vitória sobre Lyoto Machida, e analisou o jogo do seu próximo adversário, o ex-campeão Rashad Evans. “Eu acredito que ele vá querer trocar um pouco e depois ir para o chão. Luta é luta... Talvez ele venha para o nocaute e eu tenho que estar pronto”, afirmou Maurício, que comentou os elogios feitos por Wanderlei Silva e revelou que torcerá por Lyoto Machida na luta contra Quinton “Rampage” Jackson.

Maurício Shogun


Maurício Shogun só volta ao octagon do UFC em 2011, mas já tem adversário em vista. Em entrevista exclusiva à TATAME, o campeão meio-pesado do Ultimate falou sobre a recuperação no joelho, operado após a vitória sobre Lyoto Machida, e analisou o jogo do seu próximo adversário, o ex-campeão Rashad Evans. “Eu acredito que ele vá querer trocar um pouco e depois ir para o chão. Luta é luta... Talvez ele venha para o nocaute e eu tenho que estar pronto”, afirmou Maurício, que comentou os elogios feitos por Wanderlei Silva e revelou que torcerá por Lyoto Machida na luta contra Quinton “Rampage” Jackson.

Como está a recuperação do joelho?

Está tudo tranquilo, graças a Deus, estou fazendo fisioterapia... Até então, tudo perfeito, tudo se encaminhando como o esperado.

Você já está podendo fazer treino de contato?

Eu já estou fazendo Muay Thai, Jiu-Jitsu... Só não posso mesmo fazer treino de muito contato como o de Vale-Tudo e de Wrestling, que exige muito das minhas articulações... Eu estou fazendo já a parte de Boxe, treino de chão... Estou cuidando da parte técnica agora.

Os médicos falaram quando você deve poder treinar forte?

O médico falou que a partir de dezembro eu posso fazer treinos mais duros, para eu poder entrar na paulera.

Então, lutar só em fevereiro ou março, para dar aquele tempo de três, quatro meses para você se preparar?

É isso que eu planejo, mas ainda tenho que ver.

Não tem nada anunciado oficialmente, mas tudo leva a crer que o Rashad será o seu próximo adversário. O que você acha dele?

O Rashad é um cara muito bom, bom de boxe e de Wrestling. Na minha categoria só tem cara bom, então vai ser aquilo... Eu realmente não sei se é ele que vão colocar e também não sei a data, mas eu acredito que vá ser ele, sim.

Ele fez boas luta em pé, como quando nocauteou o Liddell, mas ultimamente tem jogado mais na estratégia, usando o Wrestling. Você acha que ele vai tentar esse jogo de quedas contra você também?

É, eu acredito que ele vá querer trocar um pouco e depois ir para o chão. Luta é luta... Talvez ele venha para o nocaute e eu tenho que estar pronto.

Mudando um pouco de assunto, o seu irmão (Murilo Ninja) não teve um resultado bom no Canadá... Você estava lá com ele?

É verdade, meu irmão lutou lá no Canadá e ele acabou perdendo, mas lutou bem . Agora é voltar para casa e corrigir. Infelizmente, luta é luta. Mas o Ninja vai dar a volta por cima. Ele é um cara que representa bem o Brasil lá fora... Só perde quem luta. Vamos que vamos para a próxima.

A sua categoria está cada vez mais movimentada... O Minotouro acabou perdendo para o Ryan Bader, que agora vai pegar o Jon Jones, e tem o Lyoto Machida contra o Quinton Jackson. Tem muita gente querendo chegar para tirar o seu cinturão...

É, essa categoria é uma das mais disputadas, desde o Pride, há anos... É bom essa galera toda aí, mas eu não posso pensar no segundo e no terceiro da lista... Eu vou ter uma próxima luta dura com o Rashad e até um desrespeito pensar no Jon Jones e no Ryan lutando com o Rashad, então eu penso no Rashad... Eu vou dar o meu máximo e me focar para a minha próxima luta, não no segundo e no terceiro.

Em relação à luta do Lyoto contra o Rampage, dois caras que você já enfrentou e conhece bem o jogo, como você acha que vai ser?

É, vai ser uma luta dura. O Lyoto e o Rampage são dois caras bons, mas eu vou torcer pelo Lyoto. Ele é brasileiro, está representando o país lá fora, mas cada luta é uma luta... O Rampage tem uma mão boa também.

O Wanderlei publicou um vídeo na internet falando sobre a admiração dele por você e o convidando para treinar com ele em Las Vegas. Como você viu esses elogios e esse convite?

Olha, eu fico muito feliz. Ele é um cara que eu cresci me espelhando, queria ser ele e até hoje sou fã. Ele é uma pessoa que botou o coração e isso é que faz com que os eventos de MMA cresçam cada vez mais. O Wanderlei é um ídolo... Ele e o Rafael (Cordeiro) me convidaram para treinar lá e eu vou avaliar e ver a chance de fazer um treino com eles. A minha equipe está muito forte e a gente tem um comprometimento. Vou ficar aqui, mas talvez eu dê uma passada lá.

Em entrevista à Revista TATAME, o Wanderlei falou que, se um dia você quis ser o Wanderlei, ele hoje quer ser o Shogun... Como você vê essa declaração dele?

Eu só tenho a agradecer. Para mim, é uma motivação a mais... Um cara que eu cresci me espelhando querendo ser que nem eu (risos)... O Wanderlei é um cara que tem o carinho do pessoal e dos fãs e eu fico muito feliz por ele falar essas coisas de mim.

Vitor: 'Quero fechar minha carreira nos EUA'


Reportagem Eduardo Ferreira

Foto Gene Blevins

Ex-campeão do UFC, Vitor Belfort embarcou de mala e cuia para os Estados Unidos, onde se prepara para disputar o título dos pesos médios contra Anderson Silva, no dia 5 de fevereiro de 2011. Em entrevista exclusiva à TATAME, o “Fenômeno” falou sobre o motivo da sua mudança para Las Vegas, onde mora atualmente com a família. “Vegas não tem praia, então aqui é treino direto. Resolvi me mudar para cá porque quero fechar a minha carreira nos Estados Unidos, onde eu comecei”, afirmou Vitor.

Na entrevista exclusiva, que você confere clicando aqui, Belfort explicou os motivos que o levaram a aceitar a luta contra Anderson, mesmo deixando um intervalo de mais de um ano entre sua última luta, contra Rich Franklin, e a disputa de cinturão. No papo, Vitor elogiou o campeão, mas se disse pronto: “o Anderson é muito versátil e com ele você não pode ter uma estratégia pré definida. Reconheço que ele é o melhor do mundo, mas eu não vou me intimidar por isso”, garante Vitor, rebatendo as declarações de Wanderlei Silva, que apostou suas fichas em Anderson, dizendo que ele ia “arrepiar” o Belfort.

José Aldo é o novo campeão do UFC


Por Guilherme Cruz

Foto Josh Hedges

Publicamos há pouco a informação da fusão entre UFC e WEC, confirmada oficialmente pelo evento através do seu Twitter, confirmando que o Ultimate assumirá todas as categorias do WEC a partir de janeiro de 2011 (leia mais aqui). Sabendo da novidade, ligamos para José Aldo, que se preparava para um treino na equipe Nova União. “Estou aqui trocando de roupa e não estou sabendo de nada”, disse Aldo, que ficou feliz ao saber que “conquistou” o cinturão do UFC sem precisar entrar no octagon americano. “Ótimo, né? Estou muito feliz”, comentou o peso pena. Segundo o Twitter oficial do UFC, Aldo defenderá seu cinturão no dia 1º de janeiro, no UFC 125.

Roy Nelson quer “furar fila” com Minotauro


Foto Josh Hedges

O gorducho Roy Nelson, que vem de derrota para Junior Cigano, ficou sem adversário no UFC 125 com a lesão de Shane Carwin. Através do Twitter, o americano revelou o desejo de enfrentar Rodrigo “Minotauro” por um motivo especial. “Eu gostaria de enfrentar o ‘Nog’ porque quem luta com ele sempre ganha a chance pelo cinturão”, escreveu o campeão do TUF no seu Twitter.

Rodolfo vence Calasans e fatura carro 0km


Foto Eduardo Ferreira

Além do título de campeão, a maior atração do Panamericano da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo era a premiação, para o vencedor do absoluto adulto faixa preta, de um carro zerinho. Após vencer o absoluto e faturar o prêmio em dinheiro do Norte-Nordeste mais vez, Rodolfo Vieira (GFTeam) comprovou sua grande fase ao finalizar a maioria das lutas até chegar à grande final com o campeão peso e absoluto do Mundial Pro, Cláudio Calasans (Atos), que também tinha tido um bom resultado até a final.

No momento mais esperado da noite, uma polêmica começou a se criar quando Calasans vencia por uma vantagem, sendo raspado em seguida. Logo após o juiz marcar os dois pontos referentes à raspagem, Calazans atacou com uma chave de perna. Após resistir por mais e dois minutos na posição, Rodolfo se dirigiu ao árbitro, alegando que Calazans estaria forçando para o lado. Após olhar de diferentes ângulos, o árbitro desclassificou o atleta da Atos, concordando com a denúncia feita de uma posição irregular, concedendo assim a vitória para Rodolfo Vieira.

SÓ NO ABSOLUTO?

Também embalada pelo Norte-Nordeste, onde conquistou o título por equipes, a academia Kimura participou do Panamericano com nove atletas, e todos trouxeram medalhas para casa, inclusive o professor Jair Lourenço, repetindo o feito do ano passado, quando venceu o Pan e o Mundial da CBJJE. “O nosso resultado foi excelente já que todos que vieram precisavam ter mais esse título para pontuar e tentar a contemplação no Bolsa Atleta. Como todo mundo ganhou, o resultado foi positivo, mas deixo aqui meu protesto em nome de todos os atletas que se sentiram prejudicados pela organização desse evento, que em cima do laço informou que só lutaria o absoluto o atleta que lutasse a categoria - o que não ocorreu, pois muitos deles entregaram sem lutar para atletas até de outras equipes”, disparou o líder da Kimura.

“A própria CBJJE, que tem como presidente o Moisés Muradi, que está fazendo um ótimo trabalho, não obriga os atletas a lutarem a categoria. O Caio Alencar foi prejudicado por ser proibido de lutar o Pan de Brasília. Esse ano lutou só o absoluto do Mundial, assim como Rodolfo Vieira também o fez, já que pode e valia uma passagem para o Japão. Até na CBJJ esse ano um atleta meu lutou só o absoluto no internacional Máster, pois perdeu o vôo no dia anterior. Se a federação de Brasília queria obrigar os atletas a lutarem no peso, que pelo menos botassem no dia anterior. É como nos orientou o nosso advogado, quando falou que uma federação não pode ignorar ou ir contra às leis ou normas de uma Confederação na qual é filiada”, disparou, revoltado com a mudança repentina.

“Eles alegam que tinham botado no site da federação de Brasília, mas o Caio estava viajando e quem fez a inscrição dele foi a sua secretária e ela não viu essa informação e, como já lutamos outros Pans só no absoluto, nem imaginamos que esse seria diferente. Te garanto que, no site da CBJJE, ao qual eu sempre acompanho, não tem essa informação. Só nos resta agora entrar na justiça contra a federação de Brasília”, ameaça o professor, indignado. “Se vencermos a causa, ele deverá ressarcir todos os gastos do atleta Caio Alencar, desde passagens e todos os gastos com estadia. Espero que outros atletas que se sintam prejudicados pela federação de Brasília tomem a atitude correta a respeito da nossa classe, que é a dos atletas, pois somos nós que fazemos o show para os eventos e muitas vezes somos desvalorizados e até desrespeitados”, concluiu.

FJJD-Rio realiza o 1º Festival Estudantil



Foto divulgação

Depois da primeira participação do Jiu-Jitsu nos Jogos Intercolegiais, no Rio de Janeiro, a FJJD-Rio realiza o Festival Estudantil. O evento, para atletas do pré-mirim ao juvenil, acontece no dia 28 de novembro, paralelamente ao Estadual Sem kimono.

“O Festival Estudantil acontece da seguinte forma. Os atletas lutam com o nome da sua equipe e da escola que representam. A grande sacada é a seguinte: algumas academias podem fazer convênios com colégios. Além de negociar benefícios e ser um novo campo de trabalho para os professores, é uma nova porta para inclusão do Jiu-Jitsu nas escolas. Também há casos como os do colégio Notre Dame e do Santa Mônica, que entram na competição com equipes próprias”, explica o presidente da entidade, Rogério Gavazza.

Além disso, o ginásio do Club Municipal vai contar com as disputas do Estadual Sem Kimono. Para estes eventos, transmitidos ao vivo pela internet, não vai ser necessário a filiação na entidade. “Optamos por não pedir essa obrigatoriedade, porque muitos atletas da luta livre pretendem competir e para abrir espaço também para atletas da luta olímpica. No evento estudantil também, porque quero a participação de muitas crianças. Basta apenas levar a carteira do colégio ou identidade”, fala Gavazza.

As inscrições já estão abertas. Para mais informações, acesse o site www.fjjdrio.com.br.

Gabriel Napão na corda bamba do UFC?


Foto Josh Hedges

Em entrevista à TATAME, o presidente do UFC Dana White já afirmou ser um fã incondicional de Gabriel “Napão”, faixa-preta que já disputou o cinturão dos pesos pesados do Ultimate. Mas a fase ruim do brasileiro, que sofreu cinco derrotas nas últimas oito lutas, pode lhe custar o contrato com o evento. “Se eu lutar de novo eu espero ganhar”, escreveu o lutador em seu Facebook, deixando no ar a possibilidade de não lutar novamente após a derrota para Brendan Schaub, no UFC 121. “Obrigado a todos que disseram que eu deveria usar meu Jiu-Jitsu, mas se eu não usei é porque eu não consegui. Mais do que qualquer um, eu quero vencer minhas lutas. Eu não sei porque eu não lutei bem na ultima luta”, finalizou o peso pesado.

Menino dá lição de vida com o Muay Thai


Foto Ivan Canello

A academia World Strong Muay Thai é uma das academias mais tradicionais no circuito de Muay Thai no Brasil tendo criado grandes atletas de alto nível entre eles Edval "Tico" Pedroso, Ariel Machado e Kleverson Silva entre outros.

O seu fundador e líder Edinei Pedroso ensina Muay Thai a todas as pessoas, independentemente do nível e do objetivo do aluno, e há quase três meses atrás um aluno muito especial, Eric Santos, começou a frequentar suas aulas. Este jovem rapaz teve um problema genético e nasceu sem o fêmur e com sua tíbia (osso da canela) ligado diretamente ao quadril, e por isso precisou fazer uma amputação ainda quando neném.

Hoje, Eric Santos, de apenas 14 anos de idade, pratica Muay Thai na academia World Strong seis vezes por semana e se diz muito bem adaptado. “Treino todos os dias e não acho que tenha tido alguma dificuldade na adaptação. Eu nado, jogo bola, ando de cavalo, faço de tudo" explicou Eric.

Quando indagado se sofreu algum tipo de preconceito em sua escola ou na rua ele se mostra bastante firme. "Nunca tive preconceito contra minha condição, pelo contrário, todo mundo quer estar perto e me convida pra fazer um monte de coisas legais." explicou o garoto, que continuou "Quando crescer quero ser biólogo marinho, mas não quero nunca mais largar o Muay Thai. Quero treinar sempre e quem sabe treinar outras pessoas, como meu irmãozinho de 9 anos que treina comigo e com o Mestre Edinei" encerrou o determinado Eric Santos.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cigano e o encontro com Cain Velasquez


Por Guilherme Cruz

Foto Josh Hedges

Junior Cigano finalmente sabe quem será seu próximo adversário no UFC. Depois de um mês e meio de treinos nos Estados Unidos, o peso pesado acompanhou o duelo entre Cain Velasquez e Brock Lesnar e se impressionou com a disputa. “Foi uma luta empolgante de se assistir, foi bonito de se ver”, conta Cigano à TATAME, revelando um encontro com o novo campeão logo após o combate.

“Encontrei o Velasquez lá, dei os parabéns... Ele estava bem feliz. Na minha opinião, ele merece estar como o número um do mundo hoje”. Em entrevista exclusiva à TATAME, Junior comentou a disputa, que aconteceu no último sábado na Califórnia, falou sobre os treinos nos Estados Unidos, ao lado de Brandon Vera e outras feras do UFC, e sua evolução no Wrestling, principal arma do novo campeão da categoria, além de falar sobre o sonho de chegar ao topo do mundo no Ultimate. “Vou dar o meu máximo, e até um pouco mais, para tirar o cinturão e trazê-lo para o Brasil na minha cintura”, disse.

Clique aqui para ler o bate-papo exclusivo com o próximo desafiante ao cinturão do UFC.

Renan Barão de volta ao WEC em dezembro


Por Guilherme Cruz

Foto Josh Hedges

Sem saber o que é derrota nas últimas 24 lutas, o peso pluma Renan “Barão” já tem data para voltar à jaula do WEC. O atleta da Kimura Nova União, que estreou com uma finalização sobre o até então invicto Anthony Leone, está escalado para enfrentar Chris Cariaso no WEC 53, evento que acontece dia 16 de dezembro em Arizona, nos Estados Unidos.

“Sei que ele é um cara bem completinho e canhoto, já estamos estudando o cara”, conta Jair Lourenço, treinador de Barão, que acompanhou de perto o último combate do gringo, que lutou no mesmo evento de Renan (WEC 49). “A gente já sabia que eles eram da mesma categoria, então ficamos de olho nessa luta. Ele procura a luta em pé, mas quando tem dificuldade leva para o chão”, analisa. Para o combate, Renan fará a fase final da preparação no Rio de Janeiro, treinando Muay Thai com Johnny Eduardo, campeão do Shooto, e treinando MMA sob a supervisão de Dedé Pederneiras, Marlon Sandro e Leo Santos.

Jungle Fight Belém ao vivo no Combate


Foto Eduardo Ferreira

O Jungle Fight Championship desembarca em Belém neste sábado, às 22 horas, com mais uma disputa de título e transmissão ao vivo do canal Combate. No card principal, valendo o título, os brasileiros Gil de Freitas e Erick Silva se enfrentam na primeira luta da semifinal, enquanto o mexicano Francisxo Ayon encara o argentino Fernando Martinez na segunda. O vencedor de cada uma delas se credencia para a disputa do cinturão da categoria até 77kg, que acontece na mesma noite.

Wallid Ismail, organizador do Jungle, acredita no sucesso de mais um evento e na importância da parceria com o Combate. “Fico feliz em ver o Jungle Fight e o MMA crescendo a cada dia. Com esse novo contrato de três anos com o Combate e o SporTV tenho certeza que teremos uma grande audiência”, disse, apoiado pelos diretores do canal. "A parceria entre o Combate e o Jungle Fight foi fundamental para o crescimento do MMA no país. O evento é considerado o maior da América Latina e lançou verdadeiros ídolos, como Lyoto Machida e Ronaldo Jacaré. Acreditamos no sucesso desta parceria desde o início e por isso a renovamos até 2012”, afirma Pedro Garcia, diretor do canal.

O evento em Belém também será uma forma de divulgar a cidade. “Vamos projetar a capital paraense, mostrando sua estrutura, cultura e encantos. Não podemos esquecer que Belém é um celeiro de grandes atletas do MMA, como, por exemplo, Lyoto Machida, conhecido no mundo todo e que foi revelado no Jungle Fight Championship”, diz Saulo Costa, secretário de esportes de Belém. Antes da luta final, o assinante do Combate também confere os confrontos Patrício Pitbull x Iliarde Santos, Neilson Gomes x Silmar Sombra, Ildemar Marajó x Jacko Quintana, Edilberto Crocotá x André Lobato e Paulo Henrique x Anderson Tata.

Cristiano Titi completa o desafio Minas x Sampa


Foto Carlos Ozório

A organização do Brasil Fight MMA 3 já havia divulgado quatro combates do GP entre lutadores de Minas Gerais e São Paulo. Agora está definida a quinta luta do torneio entre estados, com uma das grandes feras do Jiu-Jitsu mineiro. O Brasil Fight acontece no dia 27 de novembro, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte (MG).

“Os fãs de Minas vão gostar do último representante da equipe que representa o estado. Chamamos o Cristiano Titi, um grande faixa-preta. Na última edição, ele fez uma ótima superluta contra o Bruno Carioca. Dessa vez ele fortalece o time mineiro contra o paulista”, fala o organizador Tatá Duarte. O adversário de Titi no desafio vai ser Valter da Silva, da equipe Motta Team. Com esta luta, fica definido o card do GP. Entretanto, Tatá lembra que vem muito mais pela frente: “ainda vamos anunciar mais três superlutas. O povo mineiro pode aguardar que vem mais combates bons por aí”.

CARD COMPLETO (sujeito a modificações):

Brasil Fight MMA 3

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Sábado, 27 de novembro de 2010

Desafio MG x SP:

- Gustavo Coelho (Gracie Fusion BH) enfrentará Marcio do Bronx (Bronx Gold Team);

- Thiago Michel (Gracie Fusion BH) enfrentará Alessandro Zoio (Chute Boxe SP);

- Cesar Augusto Gordim (Gordim Team) enfrentará Udi Lima (Gracie Fusion SP);

- Cristiano Titi (GracieFusion BH) enfrentará Valter da Silva (Motta Team);

- Joaquim Mamute (Gracie Fusion BH) enfrentará Edson Conterrâneo (CT Miguel Repanas).

Wand aposta em Anderson contra Belfort


Foto Marcelo Alonso

Com retorno previsto apenas para 2011, Wanderlei Silva aproveita o tempo entre as sessões de fisioterapia no joelho para promover o crescimento de sua marca nos Estados Unidos, e uma das ferramentas mais utilizadas é o seu canal no YouTube, que já superou a marca de quatro milhões de acessos em menos de dois anos.

No mais recente vídeo, o ex-campeão do Pride comentou, ao lado do treinador Rafael Cordeiro, a disputa pelo título entre Anderson Silva e Vitor Belfort. “Ele dispensa comentários, e acho que ele vai ‘arrepiar’ o Belfort. Ele já mostrou a áurea dele pra cima do cara. O Anderson vai meter uma pressão nele e botar pra arrepiar”, aposta o Cachorro Louco, se deixando à disposição para ajudar Anderson, apesar de não poder treinar ainda. “Quero pelo menos ajudar no que for preciso, nem que seja segurando o cronômetro”.

No vídeo, que você confere na íntegra abaixo, o “Cachorro Louco” fala sobre a premiação do Oscar do MMA, na qual seu treinador Rafael Cordeiro é um dos candidatos ao prêmio, além de revelar seu voto para a melhor finalização ao ano: Fabrício Werdum x Fedor Emelianenko. “Pela importância da luta, eu acho que deveria ser a finalização da década”, exalta Wand, que ainda fez um convite para os irmãos Rua treinarem com ele em Las Vegas. “Esse guri (Shogun) se tornou meu ídolo no MMA, o cara é foda”, elogia.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ivan Pitbull desafia faixa-preta da Alliance


Por ATSteve Duncan

Foto Marcelo Alonso

Conhecido por marcar presença em diversos eventos pelo Brasil, o peruano Ivan “Pitbull” Iberico quer encarar mais um adversário brazuca. Desta vez, o desafio foi feito para Fernando Soluço, faixa-preta da Alliance, e a história é pessoal. “Quero estar na jaula com ele para que ele se dê conta de que está diante de um verdadeiro lutador de MMA. Eu sei que será uma luta muito difícil para mim pelo peso, mas é um desafio de honra... Só quero deixar claro que os peruanos não são covardes”, disparou o lutador, na entrevista que você confere abaixo:

Porque você decidiu desafiar o Fernando Soluço?

Por causa do que ele falou dos lutadores peruanos, botando os peruanos em situação desconfortável. Isso me chateou, como a todos os lutadores peruanos, e não é a primeira vez que se comporta dessa maneira... Ele já foi visto em alguns torneios no Peru cometendo ações anti-esportivas.

Que tipos de ação? Soubemos que ele teria uma revanche com o Zopilote...

Ações como ameaçar um professor de Brazilian Jiu-Jitsu no Peru, lutando e gritando perante todo mundo com gestos ameaçadores... Ele ia ter uma revanche contra Zopillote, que ganhou na primeira vez, mas teve que operar dias antes da luta.

O que você acha que o Soluço quer?

Soluço não quer nada, na verdade. Ele tem uma atitude anti-esportiva que tem que mudar. O Equador tem bons lutadores e recentemente o MMA está crescendo, e ele parece que tem tudo, que subiu à cabeça, mas no Peru suas ações não são toleradas.

Dizem que Soluço pediu uma bolsa alta por ser campeão de MMA no Equador. O que você acha disso?

Eu acho que é um pretexto para não lutar. O faixa-preta de Jiu-Jitsu da Alliance e o faixa-preta de Luta Livre de Alexandre Pequeno têm que aceitar o desafio. Para mim não importa ganhar ou perder dinheiro, mas quero estar na jaula com ele para que ele se dê conta de que está diante de um verdadeiro lutador de MMA. Ele quer muito dinheiro... Eu sei que será uma luta muito difícil para mim pelo peso, mas é um desafio de honra. Com este desafio não procuro a liderança, só quero deixar claro que os peruanos não são covardes.

Shane Carwin parte em defesa de Brock Lesnar


Foto Josh Hedges

Shane Carwin perdeu o cinturão interino dos pesos pesados em disputa contra Brock Lesnar, e viu seu algoz ser atropelado por Cain Velasquez na luta principal do UFC 121, evento que aconteceu no último sábado na Califórnia. Através de seu site oficial, Carwin partiu em defesa de Brock, criticando as pessoas que tratam seu compatriota como uma “farsa”. Confira abaixo:

“O que Cain fez é o que grandes lutadores fazem, eles aprendem com o que podem estudar. Como teria sido a minha luta se eu deixasse o Brock se levantar e o derrubasse mais uma vez? Não importa... Para aqueles que estão diminuindo o Brock, não façam isso. O cara entrou no UFC em alto nível – quem faz isso? –, venceu e defendeu o cinturão dos pesos pesados do UFC. Ele tomou uma surra de mim e achou uma maneira de vencer, ele quase perdeu a vida, voltou e achou um jeito de vencer. Ele está 5-2 (cinco vitórias e duas derrotas) e algumas dessas vitórias são defesas de cinturão do UFC. Ele é um campeão de verdade, um verdadeiro guerreiro, e enquanto ele continuar treinar e aprendendo MMA ele será uma pedreira. Todo grande campeão vai perder para grandes lutadores e voltar, e não vou me surpreender se vir o Brock defendendo um cinturão um dia. Ganhando ou perdendo, ele deveria ser respeitado pelo guerreiro que é. A categoria dos pesos pesados no UFC atualmente tem um time de quatro possíveis campeões – Cain, Brock, Cigano e eu – e muitos lutadores talentosos batendo à porta para ter uma chance pelo cinturão... Essa será a era dos pesos pesados do UFC, e eu quero fazer barulho”.

FCF 5


Fotos João França

A quinta edição do First Class Fight lotou o ginásio do Ibirapuera em São Paulo, no último sábado, com a promessa de grandes lutas de MMA, e o que aconteceu dentro da jaula não decepcionou os fãs. Com nove combates, o destaque ficou por conta da vitória do invicto Marco Pezão sobre o experiente Paulão Filho, na decisão unânime dos juízes, e o show também teve vitórias de Flávio Álvaro, Murilo Santana e Fábio Negão, entre outros. Confira abaixo as melhores imagens do evento e clique aqui para ver os resultados completos.