Há 10 anos sem saber o que era perder (sem contar a polêmica derrota para Koshaka em 2000), o russo Fedor Emilianenko acabou derrotado pelo campeão mundial de Jiu-Jitsu e do ADCC, Fabrício Werdum. O gaúcho, que ainda tentava apagar a imagem ruim que a dispensa do UFC deixou, garantiu várias vezes que não se sentia pressionado, pois sabia que a responsabilidade estava toda do outro lado. Já Fedor vinha sofrendo uma pressão externa muito grande da imprensa americana, de seus fãs e até mesmo da imprensa de seu país – que sempre esteve ao seu lado –, que o queriam ver no UFC para que ele provasse que era mesmo o melhor do mundo.
Diante das entrevistas de Fedor, que dizia não se considerar o melhor e que a imprensa o tornou um ídolo, e de seu desempenho em suas últimas lutas, traçamos um caminho, não para explicar a derrota de Fedor, e sim para entender como funciona a cabeça de um campeão. Rodrigo Minotauro, que já esteve no topo do mundo, sabe que a pressão é um fator que pode determinar o resultado de um combate. “É difícil estar no topo, você carrega um peso muito grande no ombro. Quando eu era o campeão tinha uma responsabilidade enorme em me manter lá e todas as minhas lutas tinham que ser boas. Acredito que o Fedor também sinta isso quando sobe no ringue. Todo mundo espera a sua vitória, você não pode apenas ganhar, tem que finalizar ou nocautear”, disse Minotauro.
A matéria, que contou com análise de lutadores com Minotauro, Anderson Silva, José Aldo e Maurício Shogun, além da psicóloga da Marinha do Brasil, Adriana Amaral, aborda todo este contexto, sem tirar, é claro, o brilho da vitória de Werdum, que muito antes da luta já vinha sendo destaque em nossas páginas com um raio-x sobre a sua carreira e diversas entrevistas em nosso site. E a histórica vitória de Werdum é o tema principal de nossa publicação. “Vencer o Fedor foi melhor do que conquistar um cinturão”, confidenciou Werdum.
Além desta matéria, trouxemos um paredão histórico com BJ Penn, o primeiro estrangeiro a se consagrar campeão mundial de Jiu-Jitsu na faixa-preta. Na matéria, o garoto prodígio relembra seus melhores momentos e garante que o ouro no Mundial foi o momento mais marcante de sua biografia. “De todos os meus cinturões do UFC, meu maior feito foi ter vencido o Mundial”, revelou Penn.
O UFC também é tema da nossa edição de agosto. Pesquisamos os números do maior evento do mundo desde o fim do Pride e em um total de 479 lutas, descobrimos que a maioria das lutas, cerca de 40%, termina na mão dos juízes. Na matéria descobrimos quem tem o melhor aproveitamento, quem é o maior nocauteador, o maior finalizador e quem é o maior vencedor da história do Ultimate.
Para os amantes da arte suave, trouxemos um bate-papo com a campeã Mundial de Jiu-Jitsu, Gabi Garcia, que contou a sua história, falou sobre o preconceito que sofre por conta de seu tamanho e o que espera para o futuro: “Quero ser o Roger Gracie do feminino”, disparou a faixa-preta de Fabio Gurgel.
Isso e muito mais você poderá conferir na TATAME #174, que já está nas bancas de todo o Brasil. Se quiser receber a edição no conforto de sua casa, faça já a sua assinatura clicando aqui e tenha todo o mês o melhor conteúdo do mundo das lutas sem sair de casa.
Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu
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