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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crise financeira ameaça o MMA no Japão


Por ATSteve Duncan

Foto cortesia FEG


Como dito anteriormente (leia aqui), Bibiano Fernandes e vários atletas do K-1 e do Dream não receberam suas bolsas. Na mesma situação que o brasileiro estão Gary Goodridge, Andy Souwer, entre outros. O editor chefe da revista japonesa de MMA Saito falou da situação ontem. “Aparentemente, isso vem ocorrendo desde o primeiro ano do Dream, quando vários lutadores não receberam seus pagamentos, só os japoneses que sim”, afirmou.

Uma das razões é pela evasão dos impostos sobre o K-1 no passado, o que levou o antigo dono do evento a ser preso, quando as taxas correspondentes não foram pagas. O escândalo do Pride e da máfia Yakuza, vinculada à TV Fuji, a qual transmitiu o Pride por muitos anos e também o escândalo de Akiyama, no qual ele teria usado vaselina para lutar com Sakaraba e o evento não percebeu até que seu oponente avisou para o árbitro. As grandes bolsas do evento, as perdas financeiras dos canais de TV, que no ano passado ficaram entre 30 e 50%...

Basicamente, o declínio se deve a fatores que incluíram a queda do financiamento do MMA no Japão, mas a situação já esteve pior do que está agora. O contrato com o PUJI, banco que atualmente tem parceria com o Dream, possibilitou a realização dos eventos pendentes e ao anúncio da data do Max, com Koshien no seu auge, 100%.

O PUJI é, neste momento, a última esperança do Dream, que depende do financiamento do banco para manter o sonho vivo. Sem o PUJI, o K-1 e o Dream ficam ameaçados de extinção. Outra pergunta a se fazer é se a FEG poderá sobreviver a tal crise, na qual existe possibilidade do K-1 World e Dream 16 serem adiados ou acabem completamente.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

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