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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mário e as lições com Anderson pra Demian


Foto Josh Hedges


Lutador do UFC e pagodeiro nas horas vagas, Mário Miranda recebeu com surpresa – e felicidade – o convite para substituir Alan Belcher e duelar com o compatriota Demian Maia, luta que acontece este sábado no UFC 118.

“Eu estava treinando, mas não via uma chance de lutar. Mesmo planejando visitar meus pais no Brasil, eu ainda estava disposto a lutar, caso uma oportunidade surgisse”, disse, feliz com a oportunidade de enfrentar Demian. “Foi uma grande surpresa. Todos os cards estavam cheios até outubro e essa oportunidade de lutar de novo aconteceu exatamente no período em que eu estava treinando bem”.

Para a luta mais importante de sua carreira até o momento, Mário seguiu treinando com Anderson Silva, justamente o algoz de Demian no UFC 112. “Treinar em Los Angeles tem sido uma grande experiência. Treinar com Anderson Silva e observá-lo é aprender o tempo todo”, conta, feliz pela chance de enfrentar mais um atleta que já disputou títulos no UFC.

“Tenho mais atenção. Eles (Loiseau e Demian) mereceram as chances que tiveram e ter a oportunidade de derrotar esses caras é um sinal claro que eu sou um dos melhores caras da divisão”, disse, mantendo os pés no chão. “Eu acho que todo mundo pensa em vencer na vida e os sonhos são normais. Mas eu preciso vencê-lo, exatamente do jeito que eu quero, antes de pensar nas repercussões”.

Apesar do duelo entre compatriotas, “Super Mário” não vê Demian com outros olhos. “Eu acho que em um esporte como o nosso, é difícil ser patriota. A maioria dos fãs torce pelo lutador que eles gostam mais e não pela nação de onde vem o atleta”, analisa, sem pensar que terá vida fácil por vir de uma boa vitória por nocaute. “Eu não sei se sou mais completo, mas estou confiante em todas as situações que a luta pode apresentar. A luta contra Harris é parte do meu passado. Eu continuei treinando e afiando minhas mãos, chutes e chão e eu não irei titubear”, garante.

Quando o assunto é a vida fora do octagon, o brasileiro conta que a vida de pagodeiro é boa, mas o “lado lutador” exige mais trabalho, principalmente quando você é pego de surpresa e convocado para uma luta no UFC. “Lutar! Tocar surdo não exige muita estratégia e depende apenas de mim, ainda que eu seja pego de surpresa. Eu acho que os fãs que curtem o esporte e assistem a todos os cards do UFC já sabem que eu sou, mas com essa luta irei atrair a atenção daqueles que ainda não me conhecem”, finalizou, em entrevista ao site oficial do UFC.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

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