Por Guilherme Cruz
Reportagem Samira Bonfim, direto da Califórnia
Foto Eduardo Ferreira
Tricampeão absoluto e hepta no peso, Roger Gracie foi, mais uma vez, o grande nome do Mundial de Jiu-Jitsu, que aconteceu no último final de semana na Califórnia. Porém, a vitória no absoluto sem a necessidade de fazer a final, uma vez que Rômulo Barral se lesionou na final do peso, tirou um pouco a graça para Roger.
“Ser campeão sem lutar a final realmente não tem aquela emoção, seria melhor se eu tivesse sido campeão lutando a final, mas o que eu poderia fazer? Não teve muita coisa a ser feita... Foi uma pena, o Rominho se machucou... Acho que para ele foi muito pior, ter que desistir na final”, lamenta o Gracie. Por outro lado, o faixa-preta da Gracie Barra precisou fazer a final do peso, e o novo duelo com Ricardo Demente, reeditando a final da categoria de 2009, foi a mais dura em toda a competição.
“Ele é um cara bem forte e me surpreendeu no começo. Conseguiu uma reversão, mas acho que o que pesou é que eu senti a pegada muito cansada em função da luta de MMA que eu fiz”, conta Roger, que saiu atrás no placar em 2x0, mas logo reverteu para 13x2 e buscou a finalização. “Não é desculpa, mas a pegada estava diferente, pois fiquei sem treinar de quimono quase dois meses... Senti um pouco“, revela o campeão, que só não finalizou Demente durante todo o Mundial.
E um detalhe: o lutador só sofreu quatro pontos em todo o Mundial, saindo atrás no placar nas lutas contra Demente e Bruno Bastos. “É como se fosse um tapa na cara, você acorda e corre atrás porque várias vezes já perdi porque dei mole no começo”, conta o Gracie, mantendo a calma durante toda a luta. “O negócio é manter a calma e correr atrás. Eu não me preocupo muito nos primeiros minutos, acabo relaxando e muitas vezes em função disso acabo levando algum ponto”, revela Roger, que planeja fazer mais uma luta de MMA até o final do ano.
Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu
Nenhum comentário:
Postar um comentário