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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Rodolfo vence Calasans e fatura carro 0km


Foto Eduardo Ferreira

Além do título de campeão, a maior atração do Panamericano da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo era a premiação, para o vencedor do absoluto adulto faixa preta, de um carro zerinho. Após vencer o absoluto e faturar o prêmio em dinheiro do Norte-Nordeste mais vez, Rodolfo Vieira (GFTeam) comprovou sua grande fase ao finalizar a maioria das lutas até chegar à grande final com o campeão peso e absoluto do Mundial Pro, Cláudio Calasans (Atos), que também tinha tido um bom resultado até a final.

No momento mais esperado da noite, uma polêmica começou a se criar quando Calasans vencia por uma vantagem, sendo raspado em seguida. Logo após o juiz marcar os dois pontos referentes à raspagem, Calazans atacou com uma chave de perna. Após resistir por mais e dois minutos na posição, Rodolfo se dirigiu ao árbitro, alegando que Calazans estaria forçando para o lado. Após olhar de diferentes ângulos, o árbitro desclassificou o atleta da Atos, concordando com a denúncia feita de uma posição irregular, concedendo assim a vitória para Rodolfo Vieira.

SÓ NO ABSOLUTO?

Também embalada pelo Norte-Nordeste, onde conquistou o título por equipes, a academia Kimura participou do Panamericano com nove atletas, e todos trouxeram medalhas para casa, inclusive o professor Jair Lourenço, repetindo o feito do ano passado, quando venceu o Pan e o Mundial da CBJJE. “O nosso resultado foi excelente já que todos que vieram precisavam ter mais esse título para pontuar e tentar a contemplação no Bolsa Atleta. Como todo mundo ganhou, o resultado foi positivo, mas deixo aqui meu protesto em nome de todos os atletas que se sentiram prejudicados pela organização desse evento, que em cima do laço informou que só lutaria o absoluto o atleta que lutasse a categoria - o que não ocorreu, pois muitos deles entregaram sem lutar para atletas até de outras equipes”, disparou o líder da Kimura.

“A própria CBJJE, que tem como presidente o Moisés Muradi, que está fazendo um ótimo trabalho, não obriga os atletas a lutarem a categoria. O Caio Alencar foi prejudicado por ser proibido de lutar o Pan de Brasília. Esse ano lutou só o absoluto do Mundial, assim como Rodolfo Vieira também o fez, já que pode e valia uma passagem para o Japão. Até na CBJJ esse ano um atleta meu lutou só o absoluto no internacional Máster, pois perdeu o vôo no dia anterior. Se a federação de Brasília queria obrigar os atletas a lutarem no peso, que pelo menos botassem no dia anterior. É como nos orientou o nosso advogado, quando falou que uma federação não pode ignorar ou ir contra às leis ou normas de uma Confederação na qual é filiada”, disparou, revoltado com a mudança repentina.

“Eles alegam que tinham botado no site da federação de Brasília, mas o Caio estava viajando e quem fez a inscrição dele foi a sua secretária e ela não viu essa informação e, como já lutamos outros Pans só no absoluto, nem imaginamos que esse seria diferente. Te garanto que, no site da CBJJE, ao qual eu sempre acompanho, não tem essa informação. Só nos resta agora entrar na justiça contra a federação de Brasília”, ameaça o professor, indignado. “Se vencermos a causa, ele deverá ressarcir todos os gastos do atleta Caio Alencar, desde passagens e todos os gastos com estadia. Espero que outros atletas que se sintam prejudicados pela federação de Brasília tomem a atitude correta a respeito da nossa classe, que é a dos atletas, pois somos nós que fazemos o show para os eventos e muitas vezes somos desvalorizados e até desrespeitados”, concluiu.

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