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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Hernani focado pelo cinturão do Shooto


Por Eduardo Ferreira

Foto Eduardo Ferreira

Escalado para disputar o cinturão sul-americano do Shooto, Hernani Perpétuo conversou com a TATAME e mostrou confiança de sobra para se tornar campeão no dia 17 deste mês. Além da conquista, o lutador da Nova União acredita que, com mais algumas vitórias, ele estará pronto para brilhar nos eventos internacionais. “O amadurecimento é muito importante para o atleta. Para mim ainda faltam algumas lutas, tenho que pegar uns caras duros aqui no Brasil para, quando eu tiver a oportunidade, chegar bem lá fora”, disse Hernani, na entrevista que você confere a seguir.

Falta só uma semana para a disputa do cinturão Sul Americano contra o Junior Killer. Como estão os treinamentos e as expectativas para essa luta?

A expectativa está a melhor possível, muito boa. Eu fiz um trabalho para corrigir alguns erros que eu estava tendo até por conta de uma lesão que eu tive na minha última luta, tinha machucado a minha costela três semanas antes... Mas isso não é justificativa. Foi mérito dele, eu dei mole na posição e ele pegou. Eu trabalhei bastante em cima disso para corrigir algumas falhas que eu tinha no chão e a expectativa é a melhor possível.

Você vai manter a luta em pé, já que vocês dois são trocadores, ou você vai querer devolver essa derrota na luta no chão?

Bom, a estratégia a gente sempre monta, mas para saber o que vai realmente acontecer, só na luta mesmo... Luta é imprevisível. Às vezes você planeja uma coisa, chega lá e vem uma coisa completamente diferente. Vou focado, concentrado, procurando fazer o jogo certinho e, à medida que for saindo...

É uma disputa de título Sul Americano e você já viu vários de seus parceiros de treino com esse título e disputando o Shooto mundial e em outros eventos grandes, como é o caso do Renan Barão, que foi direto para o WEC. Esse cinturão tem aberto muitas portas lá fora. Essa é a sua expectativa?

É. No futuro espero pegar uma experiência, fazer uma boa carreira no Brasil para ter uma boa base e estar bem preparado quando eu for lutar lá fora, em todos os sentidos. Acontece com um monte de lutadores de ter a oportunidade, e eles pegam porque não é sempre que aparece... Mas às vezes chegam lá fora, não estão bem preparados e, quando chegam a um evento grande, fazem uma luta mais ou menos e saem. Eu quero poder, daqui um tempo, chegar a um evento e me firmar entre os tops.

Você acha que falta uma oportunidade ou você quer amadurecer mais no Brasil antes de ir lá para fora?

Com certeza. O amadurecimento é muito importante para o atleta. Para mim ainda faltam algumas lutas, tenho que pegar uns caras duros aqui no Brasil para, quando eu tiver a oportunidade, chegar bem lá fora.

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