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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cris Cyborg



Campeã do Strikeforce, Cris Cyborg ainda não sabe quando voltará à jaula do evento, mas segue treinando forte nos Estados Unidos. “Estou treinadinha, preparada para lutar direto. Meu trabalho é estar na ativa, deixo o resto na mão do Scott Coker”, disse a atleta da Chute Boxe. Enquanto não decide seu futuro, Cris aproveita a fama na Terra do Tio Sam, posando para um ensaio pra lá de especial na revista ESPN, ao lado do marido Evangelista Cyborg. “Fiquei pelada mesmo, foi sinistro, mas tudo profissional... O principal não mostrou (risos)”, se diverte a campeã. Na entrevista exclusiva, a brasileira falou sobre a movimentação de sua categoria e o crescimento do MMA feminino nos Estados Unidos, acreditando que a modalidade tem tudo para crescer mesmo com a saída de Gina Carano, musa do esporte no país. “Acredito que faltou um pouco de coração para ela continuar nisso. O MMA está crescendo cada vez mais, com ela ou não... Lógico que seria melhor com ela, mas vão aparecer mais meninas”, disse.

Como estão as coisas aí nos Estados Unidos? Já voltou a treinar depois das “férias” no Havaí, comemorando o aniversário de casamento?

Foi maneiro, ficamos lá no Havaí só de papo pro ar... Agora já voltamos pra rotina, voltando a treinar. Estou “treinandinha” na real, mas só devo lutar em janeiro. Não tenho nada certo, mas acredito que vai ser em janeiro.

O evento tem tido dificuldades de encontrar uma adversária para lutar com você?

O Strikeforce está procurando uma menina... Vão ter duas lutando no dia 22 de outubro, mas não sei quem vai ser a minha próxima adversária, na real. Só me avisaram que deve ser em janeiro. Não estou me preocupando muito com isso, não tem ninguém em especial que eu queira lutar.

A vencedora dessa luta, entre Shana Olsen e Julia Budd, pode ser a sua próxima adversária?

Não sei... Fico feliz de ver as meninas da minha categoria, é melhor assim. Estou treinadinha, preparada para lutar direto. Meu trabalho é estar na ativa, deixo o resto na mão do Scott Coker.

Você já sofreu muito com a dificuldade de encontrar adversárias, mesmo nos outros eventos por onde passou...

(risos) Eu estava falando isso com o Cyborg, é difícil mesmo. Falei para ele que ia baixar de peso, aí ele brincou: “Só se cortar a perna (risos)”. É uma pena, mas aos poucos vão aparecendo meninas. Enquanto isso eu vou me aprimorando, vou treinar e ficar preparada. Tem que esperar, infelizmente.

A Gina Carano estava fazendo um trabalho muito importante de crescimento do MMA feminino nos Estados Unidos, mas ela “sumiu” desde que perdeu para você. Treinadores dela inclusive já disseram que ela talvez não lute mais MMA. Como você vê isso?

O que aconteceu é que a Gina vinha sempre ganhando, mas perdeu aquela luta. Na minha opinião, ela deveria continuar treinando. Perder, todo mundo perde. Acredito que faltou um pouco de coração para ela continuar nisso. O MMA está crescendo cada vez mais, com ela ou não... Lógico que seria melhor com ela, mas vão aparecer mais meninas. O Strikeforce está investindo nas mulheres, teve a disputa de cinturão da Marloes Coenen com a Sarah Kaufmann, e foi uma boa luta, mostrou que as mulheres são boas de técnica. Achei essa luta melhor que a do Nick (Diaz) com o KJ Noons... Eles só ficaram no Boxe, enquanto as meninas lutaram em pé e fizeram chão também. A gente pode ter o nosso lugar ali.

Depois que você ganhou da Gina surgiram rumores de que você posaria para a Playboy, e no mês passado você e o Cyborg fizeram um ensaio nu para a revista ESPN nos EUA... Como foi isso?

Na verdade, na revista estávamos pelados, mas não mostrou nada. O principal não mostrou (risos). Fiquei pelada mesmo, foi sinistro, mas tudo profissional. Vários atletas olímpicos participaram, foi a primeira vez que fotografaram mais de uma pessoa, era sempre alguém sozinho. Me senti privilegiada de ser escolhida, foi legal, cada vez mais abrindo as portas para o MMA. Foram fotos maneiras, não ficou vulgar.

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