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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Maurício Shogun


Maurício Shogun só volta ao octagon do UFC em 2011, mas já tem adversário em vista. Em entrevista exclusiva à TATAME, o campeão meio-pesado do Ultimate falou sobre a recuperação no joelho, operado após a vitória sobre Lyoto Machida, e analisou o jogo do seu próximo adversário, o ex-campeão Rashad Evans. “Eu acredito que ele vá querer trocar um pouco e depois ir para o chão. Luta é luta... Talvez ele venha para o nocaute e eu tenho que estar pronto”, afirmou Maurício, que comentou os elogios feitos por Wanderlei Silva e revelou que torcerá por Lyoto Machida na luta contra Quinton “Rampage” Jackson.

Como está a recuperação do joelho?

Está tudo tranquilo, graças a Deus, estou fazendo fisioterapia... Até então, tudo perfeito, tudo se encaminhando como o esperado.

Você já está podendo fazer treino de contato?

Eu já estou fazendo Muay Thai, Jiu-Jitsu... Só não posso mesmo fazer treino de muito contato como o de Vale-Tudo e de Wrestling, que exige muito das minhas articulações... Eu estou fazendo já a parte de Boxe, treino de chão... Estou cuidando da parte técnica agora.

Os médicos falaram quando você deve poder treinar forte?

O médico falou que a partir de dezembro eu posso fazer treinos mais duros, para eu poder entrar na paulera.

Então, lutar só em fevereiro ou março, para dar aquele tempo de três, quatro meses para você se preparar?

É isso que eu planejo, mas ainda tenho que ver.

Não tem nada anunciado oficialmente, mas tudo leva a crer que o Rashad será o seu próximo adversário. O que você acha dele?

O Rashad é um cara muito bom, bom de boxe e de Wrestling. Na minha categoria só tem cara bom, então vai ser aquilo... Eu realmente não sei se é ele que vão colocar e também não sei a data, mas eu acredito que vá ser ele, sim.

Ele fez boas luta em pé, como quando nocauteou o Liddell, mas ultimamente tem jogado mais na estratégia, usando o Wrestling. Você acha que ele vai tentar esse jogo de quedas contra você também?

É, eu acredito que ele vá querer trocar um pouco e depois ir para o chão. Luta é luta... Talvez ele venha para o nocaute e eu tenho que estar pronto.

Mudando um pouco de assunto, o seu irmão (Murilo Ninja) não teve um resultado bom no Canadá... Você estava lá com ele?

É verdade, meu irmão lutou lá no Canadá e ele acabou perdendo, mas lutou bem . Agora é voltar para casa e corrigir. Infelizmente, luta é luta. Mas o Ninja vai dar a volta por cima. Ele é um cara que representa bem o Brasil lá fora... Só perde quem luta. Vamos que vamos para a próxima.

A sua categoria está cada vez mais movimentada... O Minotouro acabou perdendo para o Ryan Bader, que agora vai pegar o Jon Jones, e tem o Lyoto Machida contra o Quinton Jackson. Tem muita gente querendo chegar para tirar o seu cinturão...

É, essa categoria é uma das mais disputadas, desde o Pride, há anos... É bom essa galera toda aí, mas eu não posso pensar no segundo e no terceiro da lista... Eu vou ter uma próxima luta dura com o Rashad e até um desrespeito pensar no Jon Jones e no Ryan lutando com o Rashad, então eu penso no Rashad... Eu vou dar o meu máximo e me focar para a minha próxima luta, não no segundo e no terceiro.

Em relação à luta do Lyoto contra o Rampage, dois caras que você já enfrentou e conhece bem o jogo, como você acha que vai ser?

É, vai ser uma luta dura. O Lyoto e o Rampage são dois caras bons, mas eu vou torcer pelo Lyoto. Ele é brasileiro, está representando o país lá fora, mas cada luta é uma luta... O Rampage tem uma mão boa também.

O Wanderlei publicou um vídeo na internet falando sobre a admiração dele por você e o convidando para treinar com ele em Las Vegas. Como você viu esses elogios e esse convite?

Olha, eu fico muito feliz. Ele é um cara que eu cresci me espelhando, queria ser ele e até hoje sou fã. Ele é uma pessoa que botou o coração e isso é que faz com que os eventos de MMA cresçam cada vez mais. O Wanderlei é um ídolo... Ele e o Rafael (Cordeiro) me convidaram para treinar lá e eu vou avaliar e ver a chance de fazer um treino com eles. A minha equipe está muito forte e a gente tem um comprometimento. Vou ficar aqui, mas talvez eu dê uma passada lá.

Em entrevista à Revista TATAME, o Wanderlei falou que, se um dia você quis ser o Wanderlei, ele hoje quer ser o Shogun... Como você vê essa declaração dele?

Eu só tenho a agradecer. Para mim, é uma motivação a mais... Um cara que eu cresci me espelhando querendo ser que nem eu (risos)... O Wanderlei é um cara que tem o carinho do pessoal e dos fãs e eu fico muito feliz por ele falar essas coisas de mim.

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