Danilo Lavieri
Maurício Shogun acerta um soco em Lyoto Machida no UFC 104
Em entrevista ao Abril.com, o lutador explicou que mudou táticas de treinamento e não parou um minuto de aperfeiçoar sua luta para poder ter a vitória desta vez.
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“Tenho muito o que melhorar. Na verdade, todo mundo tem. Mas eu já conversei com a minha equipe, tracei uma estratégia e temos uma conclusão. Mudei parte do meu sparring e agora estou treinando forte com Glauber Feitosa, referência em Muay Thai [também especialista em caratê] no mundo inteiro”, explicou.
Outro fator a qual Shogun já se considera adaptado é o tamanho do octógono. Depois de lutar a vida inteira em um ringue, o brasileiro passou de um espaço reduzido para um muito maior. E sofreu um pouco com isso.
“Para mim, a grande diferença foi o espaço. A vida inteira lutei no ringue, que são seis quadrados de cada lado. No octógono, tenho mais de 80 metros. É diferente o espaço mesmo, mas eu já estou acostumado agora”, disse.
Shogun, que vai viajar daqui a três semanas para o Canadá, também avisou que ainda não esqueceu a última derrota. A mudança tardia de decisão de um juiz do UFC 104 tira o sono do curitibano até hoje.
“Eu realmente ainda acho que venci. Mas tento não pensar nisso para me desconcentrar. Tento sempre focar a próxima luta. Mas tem uma coisa que me deixa muito mordido é o juiz ter dito que mudou de ideia depois da luta”, relembrou Maurício.
Passando ou não por Lyoto, o lutador prevê um cenário cada vez mais complicado na sua categoria, a qual ele mesmo define como a mais disputada de todas. Para ele, nomes como Rampage e Minotouro são os grandes da categoria e devem estar em breve como desafiantes. Shogun deixa também um recado: “vi o Wanderlei crescendo e vencendo. Não teria coragem de enfrentá-lo. Respeito muito”.
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