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sábado, 10 de abril de 2010

Antônio Pezão

Por Bruna Almeida, correspondente internacional da TATAME

Fera dos pesos pesados, Antônio “Pezão” Silva está treinando duro para sua próxima batalha contra Andrei Arlovski, que rola dia 15 de maio no Strikeforce. Vindo de derrota para Fabrício Werdum, Pezão garante estar com mais sede de vitória. Em uma entrevista exclusive cedida à TATAME direto da Florida, Estados Unidos, o brasileiro conta como está a sua preparação, a estratégia para encarar Arlovski, os treinos na American Top Team o desejo de revanche contra Werdum.

Como andam os treinamentos na ATT? Hoje você conta com parceiros de treinos como o Jeff Monson, Bobby Lashley o Todd Duffee...

Na ATT estou treinando meu Jiu-Jitsu juntamente com o mestre Ricardo Libório e Parrupinha... Quanto aos outros treinamentos, como preparação física e striking, estou fazendo com o André Benkei e Mohammed Ouali, em outro lugar. Estou também sendo ajudado pelo Marcus Aurélio, que esta ajustando meu Jiu-Jitsu. Sobre Jeff Monson e Bobby Lashley, eles apenas lutam usando o nome da ATT, mas moram distante e infelizmente não treinam junto conosco aqui na ATT em Coconut Creek, e o Duffee não faz mais parte da ATT. Meus parceiros de treinos são Thiago Silva, Luis Cane "Banha", Jorge Santiago, Danilo Índio e Guto, recentemente vindo do Brasil para me ajudar.

Qual a expectativa para enfrentar o Andrei Arlovski, um ex-campeão do UFC?

Ótima. Além de ele ser um ex-campeão do UFC, ele também está entre os top 10 e isso traz uma motivação maior. Será uma ótima luta, pois tenho certeza que ele deve estar se matando de treinar assim como eu, afinal tanto ele como eu estamos vindo de derrota, então queremos vencer e voltar a brilhar entre os heavyweights.

Qual a estratégia que você usará para essa luta, sabendo que ele tem um Boxe de alto nível e é perigoso no chão?

Olha, quero estar rápido e bem fisicamente, afinal, como você disse, ele é um bom boxer, então tenho que estar bem atento nas defesas e contra-atacar na hora exata. E no chão estou em casa.

Depois da derrota para o Fabrício Werdum, uma vitória em cima do Arlovski te coloca de volta entre os tops da categoria?

Com certeza... Derrota nunca é bom, mas infelizmente faz parte da profissão. Depois da derrota para o Werdum passei quatro semanas com a minha mão esquerda imobilizada, pois fraturei no começo do segundo round, mas logo depois disso já voltei forte aos treinos para tentar reencontrar a vitoria e dar a volta por cima.

Caso vença o Arlovski, você já pensa em uma revanche com o Werdum ou espera que o Strikeforce te coloque contra o Fedor?

Primeiramente, estou focado na luta contra o Andrei e conseguindo essa vitória pedirei o Werdum novamente, independente que ele ganhe ou perca do Fedor. Nada pessoal, nada de rivalidade, apenas profissional porque, tanto ele como o mestre Rafael Cordeiro, são pessoas maravilhosas, nos demos muito bem durante a semana antes da luta. O pessoal da Chute Boxe são pessoas que eu admiro e respeito bastante, além de torcer muito pela Cris Cyborg.

Onde você acha que errou na luta contra o Werdum? O que faria de diferente em uma eventual revanche?

Olha, uns treinam muito e outros rezam demais. Meu erro foi a auto-confiança. Tive a luta nas mãos e não aproveitei. Consegui dois knockdowns no primeiro round e mais um no segundo, mas infelizmente fraturei a mão esquerda no começo do segundo round. Depois disso meu rendimento começou a cair. Não podemos tirar o mérito do Werdum, que suportou toda a pressão do primeiro round, é um grande atleta. Tenho a certeza que eu, estando 100% durante toda a luta, o resultado seria outro, pois não ficaria nas mãos dos juízes.

Deixe um recado para os seus fãs do Brasil…

Quero mandar um abraço especial a todos que estão na torcida por mim, à minha equipe ATT, aos treinadores Benkei e Ouali, às minhas filhas e esposa, que estão sempre ao meu lado, e a todos que admiram e acompanham o MMA.

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