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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lyoto e Shogun analisam a revanche do ano

Quando o Vale-Tudo começou no Brasil com a família Gracie, a idéia inicial era difundir o Jiu-Jitsu e provar a eficiência perante as outras modalidades de combate. Com o interesse do público aumentando, o Vale-Tudo começou a atrair a atenção da imprensa, dos promotores e de patrocinadores. Com isso, as lutas começaram a dar dinheiro, fama e prestígio para os lutadores. Mas o esporte teve muitos altos e baixos, demorou a se profissionalizar e enfrentou durante anos o preconceito por ser um esporte violento.

Em 1993, quando surgiu o UFC, muitos não imaginavam que nascia ali o divisor de águas do Vale-Tudo. Transmitido para o mundo inteiro, o evento deu fama e dinheiro a Royce Gracie. No Japão, Rickson Gracie conquistava o mesmo prestígio lutando no Pride. Na América, o UFC foi perdendo força, enquanto o Pride se tornava o mais poderoso. Durante os 10 anos (1997-2007) de vida, o mercado japonês era o sonho de todo o lutador. Afinal de contas, era lá onde estavam os melhores lutadores e onde se pagavam os melhores salários.

Na época do Pride, as chances de lutar no show nipônico eram dadas apenas a duas equipes brasileiras, a Brazilian Top Team e a Chute Boxe. Mas o mercado mudou, o Pride faliu e o UFC recuperou o fôlego. Desde o fim do evento japonês, os olhos dos profissionais se voltaram para o Ultimate que, apesar de não ter o mesmo charme do Pride, tem um leque de possibilidades bem maior para ganhar fama e fazer dinheiro.

Nos Estados Unidos as regras são diferentes, mas as chances de lutar no maior evento do mundo são bem maiores. Mas isso não quer dizer que seja simples. Você precisa seguir a risca uma série de regras que agradem os cartolas americanos. Entre eles, ter um bom cartel, um bom manager e dar entretenimento para o público. Na matéria de capa deste mês, tentamos responder por que todo lutador brasileiro sonha em fechar contrato com o UFC. Mostramos as chances de se ganhar fama, dinheiro e reconhecimento e montamos uma cartilha que o atleta deve seguir se um dia quiser lutar no Ultimate.

No bate-papo deste mês, fomos até Curitiba encontrar com Wanderlei Silva – que pode ser considerado um grande exemplo da nossa matéria de capa. Na conversa, Wand garantiu que está se reinventado e que planeja lutar até os 40 anos. Aproveitando a viagem à Curitiba, demos um pulo na academia de Maurício Shogun para saber como anda o seu treinamento para a revanche contra Lyoto Machida, marcada para maio, no UFC 113. Entrevistamos os dois atletas e convocamos um time de cascas-grossas para opinar sobre este duelo.

No Raio-X deste mês o nosso jornalista, Guilherme Cruz, subiu o morro do Santo Amaro, no Rio de Janeiro, e trouxe a história de Marlon Sandro, que vem fazendo sucesso no Japão. Para os amantes da arte-suave, fizemos uma matéria especial com Ricardo De La Riva, que revelou os segredos da guarda que leva o seu nome, e ainda ensinou a sua posição favorita no treino aberto. E, como não esquecemos os nossos ídolos do passado e dos mestres que ajudaram o MMA a crescer, prestamos uma homenagem ao mestre Luiz Alves, falecido no dia 19 de março no Rio de Janeiro.

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