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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Preparação do BOPE é tema na Convenção


Por Erik Engelhart

Foto Erik Engelhart

A primeira Convenção Internacional de Artes Marciais do Brasil, que acontece nos dias 27 e 28 de novembro na Faculdade Sumaré, em São Paulo, promete ser um divisor de águas no segmento. O evento vai contar com doze profissionais gabaritados e um deles é Jorge Otero, que durante cinco anos esteve à frente da preparação física dos combatentes do BOPE. Otero desenvolveu seu trabalho com base nos dados colhidos em incursões da tropa nas favelas, já exportou seu programa para diversos países e está ansioso para “trocar figurinhas” com os demais profissionais presentes na Convenção.

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“Estou bem otimista com relação à convenção, pois na minha área poucas pessoas se interessam por preparação física para combate urbano. Estou feliz por poder difundir isso para meus colegas de trabalho poderem colher esses frutos e estou ansioso para trocar uma ideia com os grandes profissionais de MMA que lá estarão presentes. Acredito que a Convenção vai ser um divisor de águas. Do ano passado para cá, as empresas de segurança passaram a trabalhar com profissionais de Educação Física e esse é um mercado muito pouco explorado no Brasil. Não existe uma faculdade ou curso que trabalhe especificamente com preparação real para combatentes e profissionais de segurança, e esse vai ser o primeiro workshop sobre isso no mundo”, comentou Jorge, que já sofreu na pele os riscos de seu trabalho e prometeu muita ação para a Convenção.

“Já fui baleado duas vezes e fui perseguido por treinar profissionais de segurança, tive que mudar meus filhos de colégio. Tenho mais de 1000 horas de filmagem das quais estudei a biomecânica do combate, os grupamentos musculares usados nessas situações. Os policiais às vezes ficam 48 horas sem se alimentar e eu tenho isso tudo documentado e explico o que faz um cara desse não cair duro. Trabalhei durante cinco anos no BOPE e agora estou há um mês na coordenadoria de reações estratégicas da PM. Reduzimos no BOPE o índice de lesões de 91% para 17%, uma economia significativa para o estado”, finalizou

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