Foto Josh Hedges
De casa nova, Luiz Banha volta ao octagon do UFC neste sábado contra Cyrille Diabate, e está pronto para retomar o caminho das vitórias. Após deixar a American Top Team e se juntar ao Elite Mixed Fighters, Banha revela que já sentiu a diferença.
"Minha vida está indo bem, o novo centro de treinamento é ótimo e eu não tive nenhum problema em treinar com caras que já foram meus companheiros como Marcus Aurélio, André Benkei, Mohamed Ouali e Chris Bohn. Sinto que estou melhorando em todos os aspectos”, disse, acreditando que o duelo contra Diabate será perfeito para sua volta à jaula americana.
"Acho que essa luta é ótima para o meu retorno. Diabate é considerado um dos melhores strikers do mundo e com o meu treinamento tenho certeza que faremos uma grande luta. Tenho o Antonio 'Pezão' Silva e o Guto Inocente, que são bem altos e estão reproduzindo as aberturas e os perigos que o maior alcance dele pode me criar", aposta o brasileiro.
Os novos treinos nos Estados Unidos não alteram a confiança do atleta, que venceu oito lutas por nocaute. "Eu sou um lutador diferente, mas não vou perder minha confiança em pé por nada. Eu não poderia ter tido um treinamento melhor para essa luta. O estilo de Diabate vai bater com o meu e eu tenho certeza que o nocautearei”, garante o casca-grossa.
“NÃO CONFUNDA DERROTAS COM FRACASSOS”
Até novembro do ano passado, a única derrota de Luiz havia sido por desclassificação contra Jason Lambert. Deve ter sido por causa disso que o revés contra Rogério Minotouro, no UFC 116, tenha trazido um sentimento novo para Banha, que acabou nocauteado no primeiro round. "Na derrota o Minotouro eu senti um misto de decepção e infelicidade. Eu não sei descrever o que eu senti, mas foi horrível", revela.
Mas ele não dá desculpas. "Eu não estou aqui para criar justificativas e desculpas para a minha derrota; eu fico irritado quando vejo esse tipo de coisa. O cara veio, me derrotou e eu não vou ficar explicando o motivo de ter sido derrotado. Que se eu tivesse feito isso ou aquilo, se tivesse treinado mais em pé ou no chão o resultado teria sido diferente. Eu não sou esse tipo de cara e isso não é justo. Eu fui derrotado e foi isso que aconteceu", disse.
E a derrota trouxe ensinamentos. "Meu erro fatal foi ter perdido o controle. Eu percebi uma coisa depois da catástrofe: 'Não confunda derrotas com fracassos e vitória com sucessos. A diferença é que, enquanto campeões crescem com a derrota, os perdedores se acomodam com as vitórias (Roberto Shinyashiki)'. Aquela derrota me ensinou a procurar melhor todo dia, mais e mais, e é isso que eu estou fazendo", finalizou, em entrevista ao site do UFC.
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