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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Anderson Silva critica excesso de brincadeiras no TUF Brasil: ‘Vandalismo’

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Redação, Rio de Janeiro
Lutador não mostrou interesse no reality show (Foto UFC)
As famigeradas brincadeiras que imperaram no TUF Brasil 2 não foram bem vistas por Anderson Silva. O campeão dos médios do Ultimate, criticou os excessos cometidos pelos participantes, em entrevista coletiva, realizada na academia X-Gym, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira.
“Eu achei que o programa deixou bastante a desejar. A proposta de mostrar o que são os atletas de MMA, não aconteceu. Para mim, o programa não foi bom, embora as lutas tenham sido de alto nível”, disse “Spider”, descartando ser técnico do reality na próxima edição.
“Não tenho pretensão de ser treinador do TUF. Quando você quer mostrar a imagem do esporte, tem que mostrá-la na essência. O TUF mostrou vandalismo. Cheguei até aqui sem vandalismo. Sei das dificuldades pelas quais eu passei quando estava começando… Jamais jogaria um colchão na piscina, se tivesse uma oportunidade dessas. Jamais destruiria coisas da casa. Está faltando coisas da essência da arte marcial para termos um TUF decente. Das lutas, não tem o que falar, e sim da forma como os atletas se portaram em um programa de televisão. Há crianças e fãs assistindo. Desta forma como aconteceu o TUF, não tenho vontade de participar”.
Confira abaixo a entrevista completa:
De que forma viu a derrota do Minotauro para o Fabrício Werdum, no último sábado? Acha que ele deveria se aposentar?
Só quem pode responder isso, é ele mesmo. Todo mundo falha, todo mundo erra. Ele estava muito bem treinado, acompanhei sua preparação. São coisas que acontecem, qualquer um pode perder.
Como seria uma nova luta contra o Belfort?
Eu vou perguntar para a mãe Diná e depois te respondo (risos). Falando sério, ele é um grande atleta, antes de eu sonhar em entrar no UFC ele já era campeão com 19 anos. Não gosto de lutar com brasileiro, o título é nosso, patrimônio brasileiro e eu o conquistei com determinação e força de vontade. Quando começo meu camp de treino, sempre penso no Brasil, então fica difícil colocar um título com dois brasileiros. É legal porque mostra a força do país no esporte, mas não gosto de lutar com brasileiro e não tenho essa pretensão. Se acontecer, sou profissional, assim como ele e vamos lutar.
Anderson Silva nocauteou Vitor Belfort em 2011, deixando o mundo do MMA de boca aberta (Foto Getty Images)
A luta contra o Georges Saint-Pierre acontecerá?
Temos atletas lá na categoria dele, mas uma luta casada eu aceitaria, pelo cinturão, não. Não tenho essa pretensão. Tenho meu cinturão, que é do Brasil, é nosso. Temos que cuidar disso.
Fale sobre a academia que abriu nos Estados Unidos.
O Muay Thai College é um projeto que estou envolvido com ajuda da Nine, tem o apoio de todos meus patrocinadores e vamos usar esse espaço que é um projeto para ter filias no mundo todo. Estamos indo para lá para acabar o treino, porque tem uma estrutura diferente, centro de treinamento voltado tudo o que um lutador precisa. Vamos usá-la para fazer a parte final.
O que acha do TRT? Faria uso caso fosse necessário?
Eu pratico esse esporte há muito tempo e não entendo muito disso. Não sou médico nem fisiologista, mas é algo que alguém sempre fica falando, principalmente que não é entendido, que vai achar que alguém utilizou anabolizante. Mas para saber melhor tem que falar com o médico. Nunca fiz e espero nem precisar fazer.
Anderson nunca perdeu uma luta pelo UFC (Foto UFC)
Como se mantém focado sendo com uma celebridade no esporte?
Quando você tem pessoas na mesma sintonia, que é ir lá fazer um bom trabalho, representando Brasil da melhor forma, você consegue se olhar, ver o que está fazendo errado e manter em absoluto equilíbrio. Converso sobre essa fama com o Ronaldo, e ele me dá conselhos sobre isso. Tenho pessoas que me ajudam bastante para que ache sempre o equilíbrio.
Qual é sua motivação para continuar lutando após ser dominante no esporte?
A grande motivação é minha equipe, família, meus amigos. Eles estão sempre me apoiando.
O que espera atingir pessoal e profissionalmente?
O que mais quero é educar meus filhos da melhor forma possível, formar grandes homens e grandes mulheres. Dentro da luta, já conquistei tudo o que gostaria, a única coisa que está faltando é (lutar contra) o Roy Jones (boxeador).

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