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domingo, 21 de agosto de 2011

Como era o Vale Tudo no Rio há 50 anos?



Foto Guilherme Cruz




O Rio de Janeiro será o centro das atenções no dia 27 de agosto, quando o UFC realiza sua primeira edição no Brasil após 13 anos, mas se engana quem pensa que a Cidade Maravilhosa não está habituada aos ringues.



Na década de 1950, época em que o MMA ainda era conhecido como Vale Tudo, a família Gracie ditava o ritmo das competições de luta por aqui. E eram respeitados como celebridades. Um de seus grandes representantes foi João Alberto Barreto, que apesar de não ter o sobrenome Gracie era um dos guerreiros do time de ponta da família, acompanhado de perto pelo Mestre Helio Gracie.



Na edição especial da Revista TATAME sobre o UFC Rio, que está nas bancas de todo o país e disponível no TATAMEShop, visitamos o museu particular de João Alberto, que contou como era viver do Vale Tudo em uma época em que o grande público ainda não tratava a modalidade como um verdadeiro esporte, e tampouco rendia cifras milionárias. Mesmo assim ele lutava todas as segundas-feiras em horário nobre, na TV Continental.



“Era um dos programas mais assistidos do Brasil. Realmente marcou”, relembra o ex-lutador, que ao longo da carreira venceu mais de 25 oponentes, tendo como base os ensinamentos da família Gracie no Jiu-Jitsu e treinos em todas as áreas. “Tive a felicidade, pelo meu nível técnico, de vencer todos os meus adversários... Lógico que na época não tinham lutadores de nível técnico igual ao da nossa equipe”, lembra.



Na matéria histórica, João Alberto Barreto conta como era o interesse do público e imprensa sobre o Vale Tudo, relembra como o esporte foi marginalizado e mais tarde trazido de volta à tona na forma de “MMA”, fala com emoção sobre a “explosão” da modalidade, capitaneado pelo UFC, e lamenta a falta de ingressos para o UFC RIo. “Se tiver alguém que me convide, terei um prazer imenso de assistir (risos)”, brinca.

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