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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leo Vieira e o ADCC: “É vencer ou bater”


Reportagem Guilherme Cruz

Foto Eduardo Ferreira

Bicampeão do ADCC, Leozinho Vieira participa da maior competição de grappling do mundo desde 2000 e esse ano o faixa-preta está mais motivado do que nunca. O líder da Checkmat, que foi quatro vezes finalista na categoria até 66kg, dessa vez lutará até 77kg. A categoria promete ser uma das mais movimentadas do ADCC e Leozinho terá pela frente adversários do quilate de Pablo Popovich, atual campeão, Marcelo Garcia, Kron Gracie, Augusto Tanquinho, Murilo Santana entre outros.

Veterano da competição, Leozinho está animado com a ajuda que seus alunos tem lhe dado durante a preparação. “A preparação está sendo muito boa, gosto de ver meus alunos empolgados com a história de me treinar pra uma competicao, me faz sentir um aluno de novo e me dá um motivo a mais para competir”, disse o faixa-preta.

Na última edição do ADCC, Leozinho acabou derrotado por Rafael Mendes na semifinal da categoria até 66kg e o fato de ter perdido muito peso atrapalhou seu desempenho, por isso o casca-grossa decidiu vir mais pesado esse ano.

“No último ADCC cometi muito erros no planejamento dos treinos e na perda de peso, isso me causou sérias complicações antes, durante e após a competição. Mas foi um bom campeonato, e sempre será, a competição tem significados e motivações diferentes para cada um. Minhas motivações de hoje são totalmente diferentes de quando lutei pela primeira vez em 2000, enfrentando nomes como Jean Jacques Machado e o gigante Mark Kerr. Hoje entendo e reconheço como exemplo os lutadores Royler Gracie, Jean Jacques Machado, Megaton e tantos outros que lutavam contra nos garotos na época, mesmo tendo a responsabilidades de adultos, pai de família, professor e líder de equipes”, disse Leozinho.

O líder da Checkmat sabe que o ADCC 2011 estará mais acirrado do que nunca, mas está se sentindo bem com o novo peso e o fato de não precisar sofrer para bater a categoria antiga.

“Tem umas 15 pedras duras de serem rachadas no meu caminho, o bom é que elas vão lutar contra elas também, então, no máximo eu lutarei com quatro delas. Por agora, tenho que apenas esperar, não se pode sofrer antecipadamente, e não há nada que possa fazer agora, a não ser treinar para me sentir condicionado e confortável em qualquer situação na luta. É claro que sonho em chegar em mais uma final, mas não sou pretencioso de me considerar favorito, acredito que tenho uma chance em 16 (risos) e farei o possível para que isso aconteça, é vencer ou bater”, concluiu.

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