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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Auge físico e técnico nem sempre levam aos resultados esperados









O coaching esportivo é tão importante quanto à preparação física do atleta. A personal brading-coach Marie-Josette Brauer que convive com atletas de Iron Man, uma prova semelhante ao Triatlon, afirmou que estar com a cabeça bem é fundamental para atingir os objetivos.
“Nossos pensamentos geram nossas emoções que determinam nossas ações. O treino e a preparação mental visam cultivar, manter, experimentar os processos e as habilidades, além de desenvolver estratégias para otimizar a performance atlética. É fundamental desbloquear as amarras psicológicas para poder mobilizar o maior número de recursos, autoconhecimento, motivação e crenças positivas ao esportista”, disse.
Durante as olimpíadas do ano passado muitos brasileiros considerados favoritos nas modalidades que disputavam não obtiveram resultados satisfatórios e ficaram de fora das provas finais.
O branding esportivo permite gerenciar situações humanas complexas, onde o corpo se submete a um esforço extremo e apenas o domínio do plano mental pode trazer a realização pessoal e o poder da superação.
Com a proximidade dos grandes eventos esportivos que serão sediados pelo Brasil, muitos atletas estão intensificando seus programas de treinamento com o intuito de dar o melhor de si, em casa. Alguns já perceberam a importância do branding esportivo e estão se destacando com o acompanhamento de um coach.
Para quem vai entrar nessas e em outras disputas, essa é a hora de alinhar físico e mente para que as expectativas sejam superadas.

 Desafio superado




Um exemplo recente da relevância do branding esportivo pode ser ilustrado por Harry Finger, que aos 54 anos encarou seu maior desafio pessoal: atravessar o Canal da Mancha. Foram 40 quilômetros nadando em mar aberto, percurso que levou 12 horas e 40 minutos de exercício físico contínuo, em águas profundamente geladas e que foi concluído no dia 26 de junho de 2012, com sucesso pelo nadador sênior.
“O aspecto psicológico foi grande importância na hora da prova, onde o atleta esteve sozinho, testando seus limites”, lembra Marie-Josette que passou um ano aplicando todo o seu conhecimento para ajudar o nadador. Ele passou por sessões de coaching para trabalhar suas crenças negativas, receios, necessidade de persistência, disciplina alimentar e hábitos de sono. “Uma das estratégias foi dividir a prova em etapas, de tempos em tempos o atleta recebeu alimentação de sua equipe de apoio. Sua meta era sempre a próxima etapa da prova. Assim, ficou mais fácil transpor o desafio até a próxima parada. Se ele pensasse no percurso longo com um todo, a dificuldade seria ainda maior”, diz a técnica.

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