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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cigano: 'Quero trazer um cinturão pro Brasil'


Por Guilherme Cruz

Foto Josh Hedges

Cada vez mais perto de uma chance pelo cinturão dos pesos pesados do UFC, Junior Cigano quer ser a esperança brasileira na categoria mais valorizada do Ultimate, que vem sendo dominada pelos americanos, e ajudar no crescimento do esporte no Brasil.

“Hoje a gente tem o (Maurício) Shogun e o Anderson (Silva) com cinturões, e a minha intenção é trazer mais um cinturão para o Brasil. Das cinco categorias que o UFC tem, a gente pode ter três cinturões, então vai ser uma coisa muito boa para o Brasil. Eu espero que o reconhecimento do público e da mídia seja maior aqui, porque é um esporte que está disparando forte mundo afora”, disse o peso pesado à TATAME.

Sonhando com a hegemonia brazuca no UFC, Cigano mostra confiança no seu trabalho. “Os brasileiros são muito bons nisso e é muito gratificante para um campeão de um evento como esses chegar no seu país e ser reconhecido. Eu espero que, em breve, eu tenha essa oportunidade de trazer mais um cinturão para o Brasil e fazer um trio com esses cinturões do UFC aqui no Brasil (risos)... Vai ser muito bom”, afirmou.

APOSTAS PARA LESNAR, ELOGIOS A WERDUM

Para chegar à luta pelo título, o peso pesado precisa bater Roy Nelson, seu oponente no UFC 117, e esperar pela definição do campeão, que sai da luta deste sábado entre Brock Lesnar e Shane Carwin. “Se o Brock Lesnar estiver bem, ele tem muitas chances de continuar como campeão. O Carwin é um grande lutador, mas eu acredito que essa luta vai para o chão e que o Brock Lesnar tenha mais condições aí. Mas é complicado, é uma luta bastante difícil de prever”, analisa.

E por falar no topo da categoria, o faixa-preta Fabrício Werdum, que acabou nocauteado por Cigano no UFC 90, deu a volta por cima fora do Ultimate e conseguiu um feito histórico no último final de semana, finalizando Fedor Emelianenko, número um dos pesos pesados desde 2003, em apenas 69 segundos. No bate-papo com a TATAME, Cigano comentou a vitória de seu antigo adversário no Strikeforce.

“O Werdum estava bem preparado, perdeu um pouco de peso, deu para ver na cara dele que ele estava bem para essa luta... E acho que o Fedor acabou errando ali, errou bastante em continuar indo para cima do Werdum, sendo que o Werdum queria ir para o chão e as chances do Fedor eram em pé”, disse, elogiando o triunfo do gaúcho. “Foi merecida a vitória do Werdum, e eu espero que ele possa fazer jus a essa grande vitória que ele teve em cima número um de todos os tempos no peso pesado”.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Assista ao FCF 4 ao vivo pela internet


Foto Guilherme Cruz


Se firmando no cenário do MMA nacional, o FCF 4, que acontece amanhã (30) em São Paulo, no luxuoso Terraço Daslu, terá transmissão ao vivo pela internet. Segundo Tiago Cruz, um dos organizadores do evento, esse é o início de uma série de inovações previstas para as próximas edições. “O FCF 4 vem com força total. Fechamos uma parceria com uma empresa de TI que disponibilizará o conteúdo do FCF em 3G, nada mais atual e inovador”, conta Tiago. Para assistir o evento ao vivo, basta acessar o site oficial do evento clicando aqui.

CARD COMPLETO (sujeito a modificações):

FCF 4

Daslu, São Paulo

Quarta-feira, 30 de junho de 2010

- Munil Adriano enfrentará Edson PC;

- Alexandre Imperador enfrentará Wagner Ramos Caldeirão;

- Leonardo Chocolate enfrentará Marcos Pezão;

- Pedro Iriê enfrentará Alexandre Sagat;

- Fábio Maldonado enfrentará Nelson Martins.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Aprenda o “triângulo-arm-lock” de Werdum


Foto Esther Lin


A finalização mais comentada dos últimos tempos, o triângulo arm-lock aplicado por Fabrício Werdum não derrubou apenar o russo Fedor Emelianenko. O frenesi causado pela vitória do brasileiro no Strikeforce foi tanto que todos os sites de MMA ao redor do mundo saíram do ar devido ao grande número de acessos. Você já assistiu ao vídeo da luta diversas vezes na TATAME, mas agora aprenderá como aplicar o golpe usado por Werdum. Assista abaixo ao vídeo, publicado no site de BJ Penn.


Em época de Copa, Rio tem show de Jiu-Jitsu


Fotos Carlos Eduardo Ozório


É época de Copa do Mundo, mas os lutadores do Rio de Janeiro vestiram o kimono e entraram em ação no Campeonato Estadual da FJJD-Rio. Entre os destaques da faixa-preta, Renan Vital (Gordo-Evolve) ficou em segundo no peso pesado, mas deu a volta por cima no absoluto.

“Perdi por uma vantagem na categoria para o Ricardo Evangelista. Mas, no absoluto, passei a guarda e finalizei o Vinícius Marinho (GFTeam) com um arm-lock, venci o Douglas de Moura (Behring) nos pontos e finalizei o Fagner Cardoso (GFTeam) na final com um estrangulamento relógio”, comemora.

Quem também mandou bem foi Augusto Mendes, o Tanquinho (Soul Fighters). Depois de finalizar as duas primeiras lutas, venceu Vitor Henrique (GFTeam) na final com uma raspada. Ricardo Evangelista (GFTeam) foi o campeão no pesado. Na primeira, finalizou com um armolck. A final, contra Renan Vital, estava empatada em 2 a 2, mas Evangelista levou a melhor por uma vantagem. Outros destaques na preta foram Richard Flood, campeão no pena, e José Luis, no pluma, ambos da GFTeam.

Na primeira competição de faixa-marrom, o campeão brasileiro e Pan-Americano João Gabriel (Soul Fighters) fez bonito. Fechou no superpesado com o companheiro Diego Sampaio e foi vice no absoluto, batido por Bruno Martins (Nova União). No absoluto roxa, dobradinha da Nova União com Kaue Damasceno e Marco Antonio. Entre as meninas, a lutadora de MMA Claudinha Gadelha (Nova União) finalizou no peso leve faixa-marrom.

Também pela Nova União, destaque para os alunos de Fabio Andrade, que tiveram aproveitamento de 100%. Confira abaixo um vídeo com toda a ação no ginásio do Grajaú Country Club:















Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Americano morre em sua estreia no MMA


O mundo do MMA ficou de luto na tarde de anteontem. Michael Kirkham, de 30 anos, que fez sua estreia no MMA na última semana, faleceu vítima de hemorragia cerebral em decorrência dos golpes sofridos em sua primeira luta como profissional. Michael, que havia feito seis lutas de MMA amador, lutou no "Confrontation at the Convocation", que rolou na Carolina do Norte, Estados Unidos, e foi internado em estado grave após ser nocauteado, mas não resistiu às graves contusões e faleceu. Este foi o segundo caso de morte no MMA desde que o esporte começou a ser regulamentado pelas comissões atléticas americanas.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Reinado de Fedor chega ao fim após 2660 dias


Foto Esther Lin


Na noite de sábado, 26 de junho, Fedor Emelianenko deu os três tapinhas e perdeu para Fabrício Werdum. Pela primeira vez desde 2003, quando ocupou o topo da categoria com a vitória sobre Rodrigo Minotauro, o russo deixava o posto de número, e isso foi um prato cheio para os supersticiosos. Segundo as contas do jornalista Jordan Breen, do Sherdog, o reinado de Fedor durou 2660 dias, e terminou no dia 26 do mês 6, no ano terminado em 0.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Overeem desafia Werdum: “Lute comigo”


Foto Gong Kakutougi


No último sábado, Alistair Overeem foi à Califórnia para acompanhar a luta entre Fedor Emelianenko e Fabrício Werdum, duelo que definiria o próximo adversário pela disputa de cinturão. Porém, os planos do holandês foram por água abaixo quando Werdum travou Fedor num justo triângulo e, atacando o braço, finalizou a luta com apenas 69 segundos.

E quando todos esperavam um desafio entre Werdum e Overeem, reeditando a luta que terminou com vitória brasileira no Pride, em 2006, o gaúcho afirmou que daria uma revanche a Fedor. Mas Overeem não gostou nada disso. “Ele (Werdum) disse à mídia que queria o cinturão, então tente tirar isso de mim e lute comigo. É hora da revanche” escreveu Overeem em seu Twitter, elogiando Fabrício por sua vitória. “Parabéns ao Werdum pela excelente vitória”, finalizou.

Enquanto o Strikeforce não define o futuro do trio formado por Werdum, Overeem e Fedor, assista abaixo as vitórias do brasileiro sobre os gringos, ambas por finalização.




terça-feira, 29 de junho de 2010

Seminário com Rickson Gracie esta confirmado para os dias 21 e 22 de agosto



A Federação de Jiu-Jitsu do Estado de Goiás junto com o professor Frederico Pimentel represente da equipe Gracie Barra esta organizando o maior seminário aberto para todas as equipes que vai acontecer no mês de agosto na região centro-oeste. O seminário vai ser com o maior ícone do esporte no mundo, o grande Rickson Gracie, este seminário aconteceria no mês de julho, mas foi mudado para agosto, e quem nos explica um pouco por que esta mudança é um dos organizadores.

“A data foi mudada para os dias 21 e 22 de agosto por motivos que em julho não estava sendo uma boa data, vai acontecer o mundial da CBJJE e o Rio Open Internacional da CBJJ, fora que para nós do estado de Goiás e Brasília estamos em férias, que muita gente acaba viajando, e sendo em agosto vai ser bom para todos, que um seminário deste porte não podemos fazer de qualquer maneira, não é sempre que acontece um destes, agora todos os professores e atletas terão tempo para se programarem e não perder este grande seminário”. Comenta um dos organizadores Frederico Pimentel


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Werdum: “Quero lutar com Fedor na Rússia”


Por Guilherme Cruz

Foto Esther Lin


Protagonista de uma das maiores surpresas da história do MMA, Fabrício Werdum era só felicidade após a rápida vitória por finalização sobre Fedor Emelianenko, na noite de ontem no Strikeforce. No dia seguinte ao triângulo com arm-lock aplicado sobre o russo, o faixa-preta conversou com a TATAME sobre a vitória. “A estratégia era acalmar ele e abrir um espaço para eu trabalhar”, comemora, revelando um desejo para sua volta aos ringues: “Eu quero lutar contra o Fedor daqui uns 6 a 8 meses na Rússia, estilo Rocky Balboa... Eu tenho certeza que os brasileiros fazem mais barulho do que um milhão de russos”, disse, falando sobre a desconfiança dos fãs brasileiros, o provável duelo com Alistair Overeem e muito mais.

Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Jacaré: “Agora vou soltar mais o Jiu-Jitsu”


Por Guilherme Cruz

Foto Esther Lin

Com duas grandes vitórias no Strikeforce. Ronaldo Jacaré chega cada vez mais perto do cinturão do evento, que deve ficar vago com a saída de Jake Shields. Num bate-papo com a TATAME, o faixa-preta revelou que volta ao octagon no dia 21 de agosto, ainda sem adversário definido, mas a possibilidade de o evento realizar um GP o anima. “Para mim tanto faz, mas te confesso que GP é uma coisa muito maneira”, disse, analisando os oponentes. “Todos têm potencial para ser campeão, mas posso dizer que Dan Henderson, Jorge Santiago, Nick Diaz e Robbie Lawler são grandes adversários”, afirmou, na entrevista abaixo:

O que você achou da sua luta contra o Joey Villasenor?

Achei que fiz um bom trabalho, foi uma luta dinâmica e bem movimentada. Coloquei em prática tudo que treinei, estou mais confortável em pé. Agora vou treinar muito mais pra melhorar sempre.

Você ficou chateado com o fato de não ter conseguido finalizar?

Não fiquei chateado por não ter finalizado, aprendi muito com essa luta. Agora vou dosar mais o gás e soltar mais o Jiu-Jitsu.

O Scott Coker (presidente do Strikeforce) te elogiou bastante após a vitória. Como você se sentiu recebendo os elogios do patrão?

Fico feliz, e isso prova que estou fazendo um ótimo trabalho. Não foi só o patrão que me elogiou, o publico também vibrou muito com a luta.

O Strikeforce falou quando você volta? Sua próxima luta já será pelo cinturão?

O patrão me disse que eu lutaria dia 21 de agosto, mas não me falou de adversário e nem se seria pelo cinturão.

Um rumor aponta para um possível GP peso médio, uma vez que o cinturão deve ficar vago. Além de você, os outros participantes poderiam ser Robbie Lawler, Dan Henderson, Nick Diaz, Jason Miller, Cung Le e o vencedor da luta entre Jorge Santiago e Kazuo Misaki, no Sengoku. O que você acha dessa possibilidade?

Eu quero lutar, e se isso acontecer vai ser bom para o público, que gosta desse estilo de torneio, e pra mim é bom porque vou ter a oportunidade de enfrentar todos esses cascas-grossas.

Você já lutou um GP no Dream e chegou até a final. Você prefere lutar GP?

Para mim tanto faz, mas te confesso que GP é uma coisa muito maneira.

Entre esses nomes acima, quem você apontaria como os favoritos?

Todos têm potencial para ser campeão, mas posso dizer que Dan Henderson, Jorge Santiago, Nick Diaz e Robbie Lawler são grandes adversários.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

MMA dá show de solidariedade em Santos


Fotos Silvia Magabri


O Memorial Fight, evento de MMA que aconteceu em Santos no dia 4 de junho, reverteu toda sua renda para as vítimas do incêndio que desabrigou centenas de famílias em Vila Telma. Vencedor do reality show Big Brother Brasil 10, Marcelo Dourado esteve presente no ginásio Poliesportivo M. Nascimento, onde entregou pessoalmente kits com roupa de cama e banho, comprados com a renda arrecadada na noitada de lutas Memorial Fight.









Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Campeão Olímpico fala sobre JJ nas Olimpíadas


Por Erik Engelhart

Foto Erik Engelhart


Campeão Olímpico de Judô, diretor da Fundação Pro Esporte de Santos e comentarista esportivo da Record, Rogério Sampaio é um grande entusiasta e incentivador das artes marciais. O campeão começou a praticar Judô aos quatro anos de maneira lúdica e bem natural. Atualmente, é um cara “antenado” e está por dentro tudo que acontece nas artes marciais, não apenas no Judô, mas também no MMA, modalidade da qual se declarou fã, acreditando que o Judô dá uma excelente base para os atletas os lutadores de MMA.

“O Judô dá uma excelente complementação para qualquer arte, pois o atleta tem um equilíbrio e uma noção de tempo e espaço diferenciada de qualquer outra modalidade e isso é fundamental para o MMA, pois quando você quer se defender, encurta o espaço, quando quer atacar aumenta o espaço. Em relação a quedas e a qualquer tipo de desequilíbrio, ele tem uma reação diferente do atleta que não é praticante de Judô”, comentou o faixa-preta, que apontou o japonês Satoshi Ishii como o maior representante do Judô no MMA.

“O Ishii migrou há pouco tempo do Judô para o MMA. Ele é um cara diferenciado, com um preparo fisco excepcional, uma técnica e um emocional diferenciados... Quando ele entra para lutar o emocional dele é diferente, o respeito dos lutadores por ele também tem que ser diferente”, analisou o campeão, que não esconde a admiração por Rodrigo Minotauro. “Ele é um vencedor por tudo que ele já passou na vida dele, é um cara muito respeitado no exterior. O conheci pessoalmente, é um cara educadíssimo e o admiro como ser humano e lutador”, disse.

Após a conquista de uma infinidade de títulos e de mais de trinta anos dedicados ao Judô, Sampaio acredita que para o Jiu-Jitsu se tornar uma modalidade olímpica tem que passar por uma serie de mudanças, que devem ser feitas em consenso e após muita discussão. “O fato de haver mais de uma federação dificulta a oficialização como modalidade olímpica, tem que haver um trabalho de desenvolvimento organizacional para que o Jiu-Jitsu se torne uma modalidade olímpica. As regras devem ser desenvolvidas para serem mais facilmente compreendidas pelo público que não pratica o Jiu-Jitsu”, analisou o campeão, que acredita que se o tempo das lutas fosse reduzido, talvez ficasse mais viável para a transmissão.

“O tempo da luta poderia ser menor, pois você ter uma luta de dez, quinze minutos, é inviável para a televisão, e quando você diminui o tempo de luta, você mexe na velocidade do combate, mas talvez mexendo na velocidade você pode descaracterizar a arte, então todas essas decisões são muito difíceis e devem ser fruto de muita discussão e um consenso, para que não desvirtue muito a luta de sua proposta inicial”, finalizou Rogério Sampaio.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Takanori Gomi com novo adversário no UFC


Foto Josh Hedges


Vindo de derrota por finalização contra Kenny Florian em sua estreia no UFC, o japonês Takanori Gomi terá uma segunda chance no octagon americano no dia 1º de agosto, mas o seu adversário não será mais Joe Stevenson. Segundo o jornalista Dave Meltzer, o americano sofreu uma lesão no joelho e será substituído pelo compatriota Tyson Griffin. O UFC on Versus 2, que acontece em San Diego, Califórnia, contará com o duelo verde-e-amarelo entre Thiago Tavares e Willamy Chiquerim, além da estreia de Charles do Bronx’s.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Brazuca dá show de finalizações na América


Foto arquivo pessoal


Atleta da Brazilian Top Team, Diego Gamonal deu um show de finalizações no evento Alive MMA's Club Zoo Fight Night, que rolou dia 16 de junho em Vancouver, Estados Unidos. O casca-grossa precisou de menos de cinco minutos para finalizar seus três primeiros adversários no Grappling, na categoria absoluto, garantindo o título no quarto combate. "Finalizei minhas três primeiras lutas, todas com uma chave de braço em pouco tempo. As lutas rolaram dentro de um octógono, para mais de mil pessoas que estavam lá assistindo”, comentou Gamonal.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Ganhe um par de ingressos para o FCF 4


Nesta próxima quarta (30), o Terraço Daslu em São Paulo recebe a quarta edição do First Class Fight. Apesar de o evento ser fechado somente para convidados, você ainda tem chance de estar presente e assistir excelentes combates. Acessando o Twitter da Pretorian Hard Sports, você deverá responder a seguinte pergunta: Por que você está pronto pra luta? A melhor resposta enviada até o meio dia de quarta leva para casa os ingressos, além de um par de luvas autografadas pelo grande campeão Rodrigo Minotauro. Vai ficar fora dessa?


Anderson Silva afia Jiu-Jitsu com Ramon Lemos


Fotos divulgação e Eduardo Ferreira

Comandante da tropa da Atos Jiu-Jitsu, Ramon Lemos está em Manila, República das Filipinas, onde ministrou dois seminários técnicos no dia 26 de junho, um com quimono e outro sem. O faixa-preta anda com a agenda cheia de aulas particulares marcadas e tem ajudado a desenvolver a arte suave no país. Porém, o foco de Ramon é o trabalho com o campeão dos médios do UFC, Anderson Silva. “Após o seminário, retorno para os Estados Unidos para continuar o trabalho que iniciei com o Anderson Silva, logo após o Mundial de Jiu-Jitsu, para a luta com Chael Sonnen. Estamos trabalhando para mais uma vitoria”, disse o confiante Ramon.









Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Araguaia Fight leva MMA ao Mato Grosso


A cidade de Barra do Garças, no Mato Grosso, receberá a sexta edição do Araguaia Fight no dia 18 de julho. O evento acontece no ginásio da escola Filinto Muller, a partir das 20h, e a luta principal da noite será entre Gilmar China e Muzila Ferraz. Coordenadores do evento, Wellington Gallo e Dayan Gomes falaram sobre os objetivos do Araguaia Fight. “O objetivo do evento é promover o MMA na alta temporada da região, conquistando mais adeptos ao esporte e tirando o estigma negativo que o esporte ainda carrega em certos lugares... E é claro, é uma oportunidade para o Brasil conhecer as belezas naturais do nosso maravilhoso Mato Grosso”. Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones (66) 9203-9458 ou (66) 9247-6164.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil e Chile: camisas 10 em xeque

Kaká e Valdivia ainda estão devendo nesta Copa. Grande chance!

Kaká e  Valdivia ainda não mostraram o melhor rendimento na África do Sul

Mateus  Benato
Mateus Benato ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO
Entre em contato

Os dois vestem a camisa 10 de suas respectivas seleções. Mas Kaká e Valdivia ainda buscam o brilho esperado para quem recebe o místico número em uma Copa do Mundo.

O primeiro, com a camisa mais pesada, a do Brasil, volta ao time após cumprir suspensão contra Portugal em busca da grande atuação em Mundiais.

Será o oitavo jogo de Kaká em Copas. Ele só marcou um gol, contra a Croácia, na estreia em 2006. As participações seguintes caíram no esquecimento. A última, diante da Costa do Marfim, deixou um alento para o torcedor: ele deu duas assistências na vitória por 3 a 1, apesar da contestada expulsão.

Kaká nunca fugiu da responsabilidade que tem um camisa 10 da Seleção Brasileira. Ele sabe que precisa de um grande jogo e aproveitou a folga na última rodada para melhorar o condicionamento físico.
Foram sete dias de treinamento puxado para as oitavas de final.

Do lado chileno, Valdivia foi um dos melhores do Chile na estreia, com vitória sobre Honduras. Na segunda rodada, começou no banco e, no segundo tempo, iniciou a jogada do gol que garantiu os três pontos contra a Suíça. Mas diante da Espanha, o Mago foi sacado por Marcelo Bielsa já no intervalo.

A escalação chilena para esta segunda-feira é um mistério e nem Valdivia está garantido. O meia, destaque do Palmeiras de 2007 a 2009, conhece bem o futebol brasileiro. Mas pela seleção o retrospecto é ruim. Em 2008, no Chile, foi expulso pelas eliminatórias. No returno, entrou na etapa final na derrota por 4 a 2 na Bahia.


Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

“Minha performance será fundamental”


Por Guilherme Cruz

Foto cortesia DSE


Ex-campeão peso médio do UFC, Murilo Bustamante deixou o Ultimate quando ainda era o campeão, mas nunca escondeu de ninguém o arrependimento. Com volta marcada aos ringues no dia 18 de julho, na Austrália, o líder da BTT acredita que um bom desempenho contra Jesse Taylor poderá catapultá-lo de volta às grandes organizações. “Como eu não luto há muito tempo, a minha performance nessa luta vai ser fundamental. Essa luta vai ser importante para mim”, disse, no bate-papo abaixo, comentando a expectativa para a luta e revelou a possibilidade de descer de categoria.

Como está a expectativa para voltar a lutar?

Cara, estou amarradão, estou torcendo para que dê tudo certo nos projetos. Estou aqui torcendo, feliz de voltar aos ringues. Estou treinando para caramba, estou em uma forma boa, e acho que vai dar tudo certo... Estou tentando chegar aonde eu quero.

Qual foi o foco do seu treinamento para essa luta?

Treinei tudo. Treinei bastante Boxe, Wrestling e bastante chão para estar preparado para o que possa acontecer.

Quais são as expectativas para depois desta luta? Você já tem alguma proposta de outro evento?

O meu plano é lutar mais. Eu estou tendo contato com outros eventos sim, mas, como eu não luto há muito tempo, a minha performance nessa luta vai ser fundamental. Essa luta vai ser importante para mim. Mas eu quero lutar, independente de qualquer coisa... Quero continuar lutando, estou conseguindo responder muito bem ao treinamento, já estava fazendo um treinamento duro há bastante tempo, mandando bem no treinamento. Estou bem confiante para essa luta.

Você nunca escondeu o seu arrependimento de ter deixado o UFC quando era campeão. Você acha que existe a possibilidade de você voltar para o evento, no caso de você vencer essa e outras lutas? Você ainda tem essa vontade de voltar?

Tenho. Com certeza seria um prazer para mim. Eu tive uma proposta deles no final de 2007 e eu acabei não aceitando, porque tinha uma luta vindo no Japão e acabou que o resultado da minha luta, embora eu até tenha feito uma boa luta, não foi como eu esperava... Eu achava que merecia a vitória. De lá para cá eu não lutei mais. O UFC não aceita ninguém que venha de derrota, é muito difícil. É uma coisa que, se pintar a oportunidade, vai ser muito bom para mim. Eu tenho vontade de voltar ao octagon, mas vamos ver... Mesmo que não seja o UFC, pode ser o Strikeforce ou um evento no Japão ou até mesmo ficar nesse evento na Austrália, que vai virar um sucesso. Vou me sentir muito confortável ficando lá.

Você ainda pretende lutar como peso médio?

Rapaz, eu realmente não sei. Acho que vou ficar nessa categoria, mas estou pensando em lutar até 77kg também. Vou ver... O futuro dirá. Estou mais preocupado agora com essa luta, que vai ser pelo peso médio, estou no peso já, já estou bem magrinho, já estou em forma e tem mais duas semanas ainda para brincar de treinar forte. Estou bem satisfeito com o meu treinamento físico, bem confiante, vamos ver... Vamos lá para ver o que acontece.



Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Cosmo Alexandre pronto para o MMA


Por Erik Engelhart

Fotos Erik Engelhart


Cosmo Alexandre é campeão mundial de Muay Thai (WPMF) e do mais importante evento da Tailândia, o Kings Cup. Atualmente, o casca-grossa tem contrato com o It’s Show Time, onde é o detentor do cinturão na categoria até 77kg. A TATAME invadiu o CT Memorial Arena, em Santos, onde Cosmo treina com atletas como Fábio Maldonado, Marcelo Nigue, Alan Fróes e Diego Sebastião, e trocou uma ideia com um dos maiores strikers do mundo. O lutador falou sobre como trocou o futebol profissional pelo Muay Thai, sobre suas experiências na Tailândia e disse que o verdadeiro Muay Thai de raiz está em falta no Brasil. Cosmo comentou seus treinos com Melvin Manhoef e Badr Hari, falou sobre sua evolução na arte suave e se declarou preparado para estrear no MMA. Confira abaixo a entrevista com o casca-grossa e uma galeria de fotos do seu treino com Diego Sebastião.

Como o Muay Thai surgiu em sua vida?

Eu era jogador profissional de futebol até os dezenove anos. Joguei no Internacional de Bebedouro, no Portuário de Santos, na Ferroviária de Araraquara e eu era goleiro. Eu precisava de alguma coisa para me ajudar no alongamento e fui procurar alguma luta e acabei achando o Muay Thai, que é o mais completo. Agora estou com 28, comecei meio tarde e tive que correr atrás do tempo perdido, mas por outro lado, como eu sempre fui atleta, ficou mais fácil, pois não estava paradão quando eu comecei. Me inspirei no Marcos Rodrigues, o cara treinava muito, e treinava sozinho pois não tinha com quem treinar, e me espelho nele porque teve um tempo que eu fiquei treinando sozinho sem treinador.

Como está o seu cartel hoje?

Tenho cinquenta lutas, 38 vitórias, um empate e 11 derrotas.

Como foram suas experiências na Tailândia?

Eu prefiro muito mais lutar o Muay Thai tradicional do que o K-1, então para mim foi um sonho realizado. Realmente, lá eu pude fazer o que eu gosto, porque as regras de Muay Thai só são seguidas na Tailândia mesmo.

Qual a diferença entre as regras daqui e as da Tailândia?

A pontuação de chute conta mais do que a de socos, a joelhada também conta mais do que os socos, lá para eles ensinarem a regra eles me explicaram que o que machuca mais é o que conta mais pontos, então chute no corpo, joelhada no corpo valem mais, apenas um knockdown é valorizado, quem estiver chutando mais e aplicando mais joelhadas ganha a luta.

O K-1 restringe o Muay Thai com suas regras?

Também, mas hoje em dia o K-1 te dá mais status, mas eu estou satisfeito com o It’s Show Time, tenho contrato com eles e sou o atual campeão até 77kg. Costumo lutar nesse peso, mas prefiro lutar de 72,5kg, peso de minha última luta. Luto de 72kg, 75kg, 77kg, o que aparecer, então estou tranqüilo lá. No K-1 só tem até 70kg e eles te pagam dois meses depois e você não pode lutar em outro lugar, então fica complicado, né?

Estou sabendo que você pretende estrear no MMA... Como está sua preparação?

Estou treinando Jiu-Jitsu direto com o Marcelo Nigue, hoje em dia estou treinando mais chão do que Muay Thai. Eu lutei faz umas três semanas e quando voltei foquei totalmente no Jiu-Jitsu, mas essa semana eu começo a treinar Muay Thai e estou muito bem preparado, só esperando a oportunidade.

Qual seu maior sonho?

Antes era ser campeão mundial de Muay Thai e graças a Deus eu fui, daí fui campeão do S1, que é o maior evento de Muay Thai da Tailândia, agora começando no MMA quero que minha carreira seja parecida com a do Muay Thai, e se hoje em dia o maior evento de MMA é o UFC.. Eu quero ser campeão do UFC.

Quais atletas você admira no MMA?

O Anderson (Silva), que está muito a frente dos caras, ele é sinistro; o José Aldo, que é como se fosse um Anderson na categoria até 65kg; e o Minotauro que é um guerreirão, mas o cara é o Fedor...

Como você vê o Muay Thai praticado no Brasil?

Em relação às regras do K-1 está melhorando bastante, mas o Muay Thai verdadeiro, raiz está em falta. Tem algumas confederações por aí que dizem que é Muay Thai, mas não é, e eu posso falar porque eu morei um ano na Tailândia e todo ano eu vou uma duas ou três vezes e eu não fui lá a passeio eu vivi o Muay Thai, então eu posso falar que nenhuma dessas confederações está dando conta. Eles não sabem nem o que é Muay Thai, é tudo farsa e eu não me filio a nenhuma. Elas não tem regras de Muay Thai, não quero citar nomes. No Brasil não tem eventos e quando tem, na hora do Muay Thai você tem que lutar K-1. Eu morei seis meses na Holanda e ninguém fala que treina Muay Thai e sim KickBoxing. No Brasil, se você fala que faz KickBoxing o pessoal acha ruim e diz que treina Muay Thai.

Por que isso, você acha que o nome Muay Thai vende mais no Brasil?

Com certeza, o nome KickBoxing parece que ficou meio atrasado, do pessoal mais da antiga, agora o Muay Thai soa mais agressivo.

Com quem você treina?

Treino com o Diego Sebastião em Santos e como eu fiquei um tempo na Tailândia ele me passou uns vídeos e eu fiquei treinando de lá, só que aqui eu consigo treinar mais a mão o que vai ser importante para mim no MMA.

Tem alguma luta marcada?

Tenho no it’s Show time, em setembro, outubro e novembro, mas não sei quando vai ser ainda, pois eles sabem que eu luto em qualquer peso. Sei que no dia 12 de setembro até 77kg em Amsterdã sou eu. Já defendi o cinturão uma vez com trinta segundos de luta na Hungria, cortei a cabeça do adversário e acabou a luta. Não sei onde vai ser em outubro, mas em novembro é na Grécia e eu devo pegar o Petrosian, que é o campeão do K-1. Ele vai ser um cara difícil porque é um cara que luta o Muay Thai, é só olhar o estilo dele, e ele se adaptou bem à regra.

Quando engrenar no MMA pretende deixar de competir no Muay Thai?

Não, eu posso lutar nos dois igual ao Melvin Manhoef, que treina comigo na Holanda na Max Gym, ele luta MMA e K-1. O Melvin na hora do sparring é mais tranquilo, mas com o Badr Hari não tem conversa não, ele senta a mão. Vamos ver como vai ser no MMA... Eu estava conversando com o Nigue e não quero fazer anti-jogo, quero ficar bom no Jiu-Jitsu. Comecei em fevereiro apenas, mas quero aprender para finalizar, ter um jogo bom de chão também.






























Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Cris comemora o nocaute e a noite perfeita


Campeã do Strikeforce, Cristiane Cyborg colocou seu cinturão em jogo pela segunda vez na noite de ontem, e a americana Jan Finney não deu nem para o começo. Dominando a trocação, Cris conseguiu o nocaute no segundo round e se mantém no topo do mundo. Ainda na Califórnia, a brazuca conversou com a TATAME sobre o nocaute, seus próximos desafios e a vitória de Fabrício Werdum, companheiro de treino na Chute Boxe, sobre Fedor Emelianenko.

O que você achou da luta? Saiu tudo como você estava esperando?

Gostei muito da luta, uma luta boa. Eu sempre procuro buscar a vitória e consegui fazer tudo certinho para sair de lá com a vitória. Eu achei que ela ia levar para o chão, na verdade, mas eu estava bem no chão, bem em pé... Confiante em qualquer situação.

Você se surpreendeu por ela ter aguentado tanto a trocação?

Na verdade, eu achei que podiam ter parado antes a luta, mas ela aguentou bastante, estava bem.

Como você vê a sua categoria agora? Quem você acha que pode ser a sua próxima adversária?

Eu vou continuar treinando, vou estar à disposição para lutar contra quem o presidente escolher. Eu vou estar preparada para essa categoria, vou estar preparada.

Agora acabou a dieta sua e do Cyborg, é tempo de descanso?

Agora é aproveitar um pouco das vitórias e depois continuar treinando.

O que você achou da luta do Werdum e Fedor?

Eu convivo direto com o Werdum, ele treinou muito para essa luta, ele estava muito treinado e determinado. Eu vi todo mundo vaiando ele quando ele entrou e eu me lembrei da minha luta contra a Gina (Carano) que todo mundo me vaiou, porque o Fedor era o favorito e ela também era favorita, mas eu vi que ele poderia ganhar, que a chance dele estava ali e foi muito bom que o Brasil conseguiu essas duas vitórias.

Você esperava que a luta terminasse tão rápido, em 69 segundos?

Não esperava tão rápida assim, mas sabia que ele estava ali para finalizar... Ele não ia perder a oportunidade de finalizar, ele treinou isso.

Um mês perfeito para a Chute Boxe no Strikeforce, não é?

Foi, um mês perfeito e todo mundo saiu com a vitória.




Equipe Mineirinho de Jiu Jitsu

Fabrício Werdum


Por Guilherme Cruz


Protagonista de uma das maiores surpresas da história do MMA, Fabrício Werdum era só felicidade após a rápida vitória por finalização sobre Fedor Emelianenko, na noite de ontem no Strikeforce. No dia seguinte ao triângulo com arm-lock aplicado sobre o russo, o faixa-preta conversou com a TATAME sobre a vitória. “A estratégia era acalmar ele e abrir um espaço para eu trabalhar”, comemora, revelando um desejo para sua volta aos ringues: “Eu quero lutar contra o Fedor daqui uns 6 a 8 meses na Rússia, estilo Rocky Balboa... Eu tenho certeza que os brasileiros fazem mais barulho do que um milhão de russos”, disse, falando sobre a desconfiança dos fãs brasileiros, o provável duelo com Alistair Overeem e muito mais.

O que você achou da luta?

A expectativa era a melhor, eu estava bem treinado, mudaram a data da luta, não parei de treinar... Marcaram para abril e depois para maio e eu não parei de treinar, então foi bom para mim, na verdade. Eu estava bem fisicamente, 100% mentalmente, feliz, junto com a minha equipe, minha família, mãe, irmão, irmã, uma galera que veio do Brasil, então a energia estava 100%. Os caras do evento ficaram loucos porque a gente estava fazendo “esporro”. A Comissão Atlética queria até dar uma multa para a gente porque estávamos fazendo uma bagunça enorme, a gente passava muita felicidade para todo mundo, energia 100%, e foi a luta em que eu estava mais tranquilo no ringue, no vestiário, ali dentro foi tudo muito bom.

Você disse uma vez que a estratégia para lutar contra o Fedor seria pegar o pescoço, porque ele nunca iria bater no braço ou na perna, e foi o que aconteceu. Essa foi a estratégia que vocês planejaram para a luta?

Sim, não foi exatamente o triângulo, mas era o chão, podia ser a kimura, o mata-leão... O que a gente queria era a finalização, o resto era parte da estratégia de ir para o chão o quanto antes, por mais que ele fosse para cima, eu queria ir para o chão. Eu não conseguia decidir se ia para o pescoço ou para o braço, aquele ataque duplo foi excelente, porque quando ele defendia o pescoço, eu ia para o braço e vice-versa e eu ajustava mais o triângulo... Vocês podem rever o vídeo que vão ver que eu conferi o pé, a canela, o braço, conferi bem e já queria botar o braço dele esticado. Peguei o braço e já ia bater, mas não deu, então apertei o triângulo e aí deu certo.

Aquele golpe de trocação chegou a ser um knockdown ou você se desequilibrou e caiu?

Não foi knockdown, foi mais desequilíbrio mesmo por causa da pancada, mas eu já queria ir para o chão, então eu já caí querendo ir para o chão mesmo. Não foi um knockdown, nada disso. Eu senti a pancada, mas não foi tudo isso, foi mais uma perda de equilíbrio.

Naquele momento você caiu e tentou já puxar ele para a sua guarda?

A gente não pensa em tomar um soco para cair, mas quando você leva um soco ele, mesmo que você lute Muay Thai e tal e tenha uma estratégia de ir na mão, é bom quando vai para o chão e eu consigo resolver. A estratégia era acalmar ele e abrir um espaço para eu trabalhar.

Como foi a comemoração e a festa depois da luta?

Foi uma festa lotada especialmente para mim com toda a família, todo mundo. Foi irada.

Depois da luta você elogiou o Fedor e disse que daria uma revanche para ele. Falaram alguma coisa lá no evento sobre isso?

Não, eles falaram que vamos ver, vamos aproveitar essa vitória e talvez me botem contra o Overeem, mas vamos ver. Eu acabei de ganhar do melhor do mundo, não quero dar um passo atrás e lutar contra um cara que não é o melhor do mundo. Eu quero lutar contra o Fedor daqui uns 6 a 8 meses na Rússia, estilo Rocky Balboa.

Como você vê essa luta na casa dele?

Acho que a galera vai estar com ele, mas a galera vai me respeitar e eu vou levar a minha torcida. Eu tenho certeza que os brasileiros fazem mais barulho do que um milhão de russos.

Você encarou essa vitória como uma resposta aos críticos que não acreditavam na sua vitória?

É difícil de alguém acreditar em um cara que está entrando como zebra como o melhor do mundo, e agora que eu ganhei quero mandar um abraço para quem acreditou em mim e também para aqueles que não acreditaram em mim para entenderem que não se pode subestimar ninguém.

E agora, o que você vai fazer?

Vou para Los Angeles ver minha filha e minha mulher, comer churrasco, ficar a semana inteira fazendo churrasco (risos)

Sua esposa não assiste suas lutas, não é?

Ela vai ao supermercado, ele vai para outro lugar e espera a minha ligação, porque fica muito nervosa. Essa foi a melhor ligação, com certeza.



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Vídeo: os três tapinhas de Fedor contra Werdum

Foto Esther Lin

“O estrangulamento foi duplo... No braço e no pescoço... Todos viram? (risos)”, perguntou Werdum, a coletiva de imprensa do Strikeforce, instantes depois de finalizar Fedor Emelianenko e entrar para a história do MMA. Se você perdeu o lance definitivo, confira no vídeo abaixo. Se estiver pelos Estados Unidos, a melhor opção para aprender o golpe é aceitar o convite feito por Werdum: “eu vou mostrar esse estrangulamento no meu próximo seminário (risos). O próximo seminário é barato, só vai custar 10 dólares”, brincou.


Fedor lamenta a derrota: “Cometi um erro”


Foto Esther Lin

Meia noite de sábado (26) para domingo: este foi o exato momento em que o faixa-preta Fabrício Werdum entrou para a história do MMA como o único lutador a derrotar Fedor Emelianenko. Após sentir o sabor da derrota pela primeira vez na carreira, o russo comentou o duelo na coletiva de imprensa após o Strikeforce, que aconteceu na noite de ontem na Califórnia.

“No começo do round eu acertei Fabrício e queria finalizar a luta o quanto antes, e este foi o momento em que cometi um erro”, relembra Fedor, que já passou por situações semelhantes nas mais de 30 lutas de sua carreira. “Tiveram momentos em que consegui escapar, mas eu vacilei e paguei por isso. No momento em que teria que escapar, eu parei. Eu nunca tinha feito isso, e esse momento foi usado pelo Fabrício para travar as pernas”, lamenta.

No topo do mundo desde sua primeira vitória sobre Rodrigo Minotauro no Pride, Fedor disse sentir o peso de ser o número um há tanto tempo. “Acontece que me transformaram numa espécie de ídolo. Todo mundo perde, isso acontece. Eu sou um ser humano normal como qualquer outro, e se for a vontade de Deus eu vou vencer a próxima luta”, disse o russo, que deve ganhar a revanche contra o brasileiro.

Fedor não tem desculpas para a derrota. Werdum foi mais inteligente e venceu, mas ele lamenta ter desapontado seus fãs em sua 34ª luta. “Tentei me motivar e vir para essa luta na minha melhor forma, e a luta de hoje me mostrou que eu talvez não trabalhei o bastante. Eu não consegui fazer todas as minhas técnicas, isso significa que terei que trabalhar mais”, finalizou o russo, na coletiva de imprensa após o evento.



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